As áreas de instabilidade que provocaram chuvas intensas no Rio Grande do Sul nos últimos dias irão se movimentar para o sul do Estado, segundo a Climatempo.
A situação é de “perigo extremo” na região. Há risco de alagamentos, granizo e rajadas de vento de até 100 km/h. Os acumulados de chuva podem chegar a 100 mm.
Nesta terça-feira, 7, a frente fria que provocou os temporais no Rio Grande do Sul se afasta para o mar, mas outras áreas de instabilidade devem se formar por causa de um corredor de umidade proveniente da Amazônia, além de um sistema de baixa pressão que está sobre o Paraguai.
Os ventos têm dificultado o escoamento da água do Lago Guaíba, uma vez que sopram em direção contrária à Lagoa dos Patos, cuja maior parte fica no sul do Estado.
As bacias dos rios Pardo, Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí e Sinos escoam suas águas para o Guaíba, capital gaúcha, e formam uma espécie de funil que segura as enchentes e dificulta a saída para o mar.
Os próximos dias terão mais chuva
Na quarta-feira 8, o deslocamento de uma nova frente fria para o oceano pode provocar chuva em todo o território gaúcho.
Mas a boa notícia é que o tempo deve voltar a ficar firme na quinta-feira 9. Uma área de sistema de alta pressão atmosférico deve impedir a formação de nuvens de chuva sobre o sul, o centro e a fronteira oeste do Estado. Nessas regiões, o sol aparece entre poucas nuvens e predomina.
Mas o ar frio de origem polar deve diminuir bastante as temperaturas. Na serra gaúcha, as mínimas podem chegar a 7ºC. As máximas no Estado devem variar de 16ºC a 24ºC.
As regiões norte do Estado e a serra gaúcha vão permanecer com chance de chuva a qualquer momento do dia.
Em Porto Alegre, a chuva acontece pela manhã. Ao longo da tarde, a tendência é de diminuição na instabilidade.
Na sexta-feira 10, a chuva volta a se espalhar por todo o Rio Grande do Sul.
Nas regiões oeste, norte e central do Estado, o sol aparece entre muita nebulosidade e chove em vários momentos, assim como na região metropolitana. Na campanha, sul e norte do Estado, a previsão é de pouca chuva.
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Fonte: Revista Oeste