Empresa lança bicicleta elétrica movida a energia solar equipada com painéis solares semiflexíveis de 160W e uma bateria de íons de lítio de 36V
O crescente mercado de delivery, que envolve entregas de refeições, compras de mercado e uma variedade de produtos, é uma comodidade indispensável na vida urbana moderna. No entanto, essa conveniência vem acompanhada de uma pegada de carbono significativa, especialmente quando as entregas são realizadas por motocicletas. Além disso, os entregadores que utilizam bicicletas enfrentam frequentemente condições de trabalho desafiadoras. Em resposta a esses problemas, uma startup norueguesa desenvolveu uma solução inovadora: uma bicicleta de carga movida a energia solar.
A Infinite Mobility, empresa focada em mobilidade sustentável, lançou recentemente a INGA, uma bicicleta elétrica de carga equipada com tecnologia fotovoltaica.
Este modelo é um marco no setor de entregas urbanas, combinando eficiência energética e sustentabilidade.
A INGA é equipada com painéis solares semiflexíveis de 160W e uma bateria de íons de lítio de 36V, permitindo o transporte de até 250 kg.
A bicicleta atinge uma velocidade máxima de 25 km/h, oferecendo uma alternativa ecológica e eficiente para entregas urbanas.
A inovação por trás da INGA não se limita apenas à incorporação de energia solar.
A bicicleta utiliza células fotovoltaicas IBC, reconhecidas pela sua eficiência e estética.
Segundo Moez Jomâa, fundador e CEO da Infinite Mobility, a escolha dessas células foi estratégica: “Escolhemos as células fotovoltaicas IBC porque são esteticamente agradáveis, mas poderosas o suficiente para a aplicação. Na verdade, há uma correspondência muito boa entre a energia colhida da energia solar fotovoltaica e a energia necessária para alimentar a bicicleta”.
O motor integrado, fabricado pela Promovec da Dinamarca, e o sistema de engrenagens da Enviolo, empresa holandesa, complementam a estrutura tecnológica da INGA.
A bateria de 16,5Ah oferece uma autonomia de 60 km por carga, e um dia inteiro de exposição ao sol é suficiente para carregar a bateria completamente.
“Uma hora de exposição ao sol é suficiente para pelo menos 8 km de condução”, explica Jomâa, destacando a eficiência da bicicleta.
Antes de ser lançada para o mercado, a INGA passou por um ano de testes rigorosos.
Agora, protótipos estão sendo enviados para mercados europeus como Alemanha, Holanda, Suíça e Áustria, onde serão avaliados e ajustados conforme necessário.
Jomâa observa que o desempenho da bicicleta pode variar conforme a radiação solar e a estação do ano, mas em regiões com alta exposição solar, como durante a primavera e o verão, a necessidade de recarga na rede elétrica pode ser minimizada.
Os proprietários da INGA poderão monitorar o desempenho da bicicleta e a saúde da bateria por meio de um aplicativo desenvolvido pela Infinite Mobility.
Este software também fornecerá conselhos para a otimização da captação de energia solar, aumentando a eficiência do uso diário.
De olho no futuro, a Infinite Mobility está buscando financiamento para a produção em massa da INGA.
Além disso, a empresa já está desenvolvendo um novo modelo de bicicleta de carga com três rodas, que terá uma capacidade de armazenamento significativamente maior e até 550W de energia fotovoltaica integrada.
Este novo modelo promete expandir ainda mais as possibilidades de entregas sustentáveis em áreas urbanas.
A introdução da INGA representa um avanço significativo na redução das emissões de carbono e na promoção de práticas de entrega mais sustentáveis.
À medida que a tecnologia continua a evoluir, a Infinite Mobility está na vanguarda de uma revolução verde que promete transformar a logística urbana, proporcionando um futuro mais limpo e eficiente para as cidades em todo o mundo.
Com informações do CicloVivo.
Fonte: Click Petróleo e Gás