Israelenses voltam a clamar pela libertação dos sequestrados pelo Hamas

No sábado 1°, israelenses se reuniram no centro de Tel-Aviv, em Israel, e pediram a libertação dos reféns sequestrados pelo grupo terrorista Hamas.

No Aeroporto Ben Gurion, uma mensagem em inglês, “Bring Them Home Now” (“traga-os para casa agora”, em tradução livre), recebe os visitantes. Fotos de israelenses e estrangeiros sequestrados estão expostas para lembrar a todos da crise que já dura 239 dias.

A manifestação aconteceu na Praça dos Reféns, onde familiares e amigos das pessoas sequestradas expressam sua angústia desde outubro de 2023. A atmosfera no local é marcada por um clima de sofrimento e espera.

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A Praça dos Reféns, no centro de Tel-Aviv, está repleta de simbolismos: mesas postas com cadeiras vazias e um túnel escuro com imagens dos reféns, que simula a situação na Faixa de Gaza. A música ambiente sóbria e a melodia triste reforçam a angústia dos israelenses.

Apelo por libertação dos reféns israelenses

“Contar os dias agora é inútil”, disse Liad Gross ao site SBT News, ao pedir a libertação do amigo Eitan e seu irmão Iair, sequestrados no kibutz Nir Oz. “Já foram dias demais. Eles tinham que estar aqui pra ontem.”

Liad acrescentou que o governo “deveria aceitar qualquer acordo” que fosse proposto para que os reféns voltem para casa. “Para mim, a guerra não termina com o fim do Hamas, mas com a volta dos reféns”, completou o israelense.

O professor Tal Svoray, mesmo sem parentes sequestrados, participou da manifestação para apoiar as famílias. “Essas pessoas que foram capturadas são as mais preciosas do mundo pra quem está aqui”, afirmou. “Acho que as famílias precisam receber toda a ajuda necessária para tirá-las de lá, de qualquer jeito, não importa a maneira.”

Situação dos reféns

Alguns sequestrados foram declarados mortos, enquanto outros retornaram depois de um cessar-fogo em novembro de 2023. Atualmente, há uma nova chance de negociação com um plano em três etapas proposto por Israel.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mencionou o plano que inclui uma pausa nos bombardeios por seis semanas, retirada das tropas de áreas povoadas da Faixa de Gaza e libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos.

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A proposta foi bem recebida pelo Hamas, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mostrou apoio inicial. Contudo, afirmou que a guerra só termina com a eliminação total do grupo terrorista. EUA, Egito e Catar pressionam por aceitação mútua do acordo.

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Fonte: Revista Oeste


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