Em Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba segue em elevação significativa, com 2,3 metros acima do limite de inundação, que é de 3 metros. Em medição realizada às 5h15 desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. No domingo, 5, a medida chegou a 5,31 metros.
Segundo o hidrólogo Pedro Camargo, da Sala de Situação do Estado do Rio Grande do Sul, o Guaíba permanecerá acima do nível de inundação pelos próximos 25 dias
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AGORA | Condições do Guaíba, em Porto Alegre, no Cais Mauá.
🌊 Última leitura: 5,27 m
📈 Tendência: estável
Referências:
⚠️ Cota de cheia: 2,00 m
🛶 Alagamento nas ilhas: + 2 m
🌆 Transbordamento no Cais Mauá (Centro): 3,00 m
⏏️ Pico de 2023: 3,46 m
⏏️ Pico de 1941: 4,76 m pic.twitter.com/O6QTQdkg1X
A projeção do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Fernando Mainardi Fan, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), é que as águas se mantenham acima dos 5 metros durante pelo menos quatro dias.
Antes de atingir o recorde histórico, na noite da sexta-feira, 3, a maior elevação do Guaíba havia sido registrada em 1941, com 4,76 metros.
Números da catástrofe
Até o momento, o número de moradores resgatados no Rio Grande do Sul, que estavam ilhados devido às enchentes desde 29 de abril, chegou a 20 mil pessoas.
Segundo os últimos dados da Defesa Civil estadual, divulgados às 9h desta segunda-feira, o número de mortos totaliza 83. Além disso, o boletim revela que há 134 pessoas desaparecidas e 339 feridas.
O governo reconheceu estado de calamidade pública em 336 municípios, entre eles a capital gaúcha, Porto Alegre. O Rio Grande do Sul tem um total de 497 municípios.
A rodoviária da capital ficou inundada, resultando no cancelamento de todas as viagens de chegada e saída da cidade.
O Aeroporto Salgado Filho também precisou ser fechado devido ao elevado volume de chuvas.
eroporto Salgado Filho também precisou ser fechado devido ao elevado volume de chuvas.
Nesta catástrofe, 1.117.226 pessoas foram afetadas.
Fonte: Revista Oeste