O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 15 dias para a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) esclarecer uma acusação contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O magistrado proferiu a decisão na quinta-feira 27.
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Por meio das redes sociais, a deputada psolista acusou Michelle de “sumir com o cachorro de outra família”. A parlamentar publicou o post em março deste ano, sobre uma situação ocorrida em 2020.
Críticas de Erika Hilton à ex-primeira-dama
Na publicação, Erika comenta uma notícia que informava sobre a homenagem que a Câmara Municipal de São Paulo ofereceu a Michelle, em 25 de março de 2024. A deputada classificou a notícia como “ultrajante”.
Depois, ao responder um comentário de uma seguidora que não concordava com a homenagem, Erika afirmou que “não dá para homenagear Michelle por nunca ter sumido com o cachorro de outra família, porque, literalmente, até isso ela já fez”.
De acordo com a ação movida pela ex-primeira-dama, “a menção ao suposto ‘sumiço do cachorro de outra família’ teria ocorrido em 2020″. À época, um funcionário da Presidência encontrou o cão nos fundos do Palácio do Planalto.
Na ocasião, esse funcionário, cujo nome não foi revelado, prestou todos os cuidados necessários. Além disso, perguntou se alguém poderia “adotá-lo”. Michelle manifestou o interesse em cuidar do animal.
Michelle Bolsonaro cuidou do cão até o dono aparecer
Na petição, Michelle Bolsonaro afirma que, à época, fizeram uma mobilização nas redes sociais, para encontrar o verdadeiro dono do cachorro. Quando o encontraram, devolveram o cão.
Depois de recuperar o animal, o dono agradeceu a família Bolsonaro publicamente, por ter cuidado do cachorro.
“Assim, ao que parece, a interpelada [Erika Hilton] tentou se utilizar ardilosamente do episódio acima narrado, para insinuar suposta má fé, ou dolo, na conduta da interpelante [Michelle], por ocasião do acolhimento do cão em sua residência”, diz um trecho da ação.
Michelle espera que Erika se explique sobre a postagem, para decidir sobre uma eventual queixa-crime.
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Fonte: Revista Oeste