Projetos para indígenas estreiam em redutos eleitorais de ministros de Lula
Três terras indígenas no Maranhão, incluindo a aldeia onde nasceu a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara (Psol-MA), serão contempladas com a construção de quadras poliesportivas como parte do projeto-piloto do Programa Esporte na Aldeia, em parceria com o Ministério dos Esportes, cujo ministro é o também maranhense André Fufuca (PP-MA).
O Governo Lula estreia os projetos indígenas em redutos eleitorais de seus ministros justamente em um ano de eleições municipais.
O anúncio da colaboração entre os conterrâneos Guajajara e Fufuca aconteceu em São Luís, capital do Estado, e contou com a presença do governador Carlos Brandão (PSB), conforme noticiou o UOL.
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A justificativa
O Ministério dos Povos Indígenas justificou ao portal de notícias que a escolha do Maranhão se deu em função de o estado apresentar um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, ficando apenas acima de Alagoas, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O Estado do Maranhão abriga a terra indígena Arariboia, que se estende por seis municípios, incluindo Amarante, onde Guajajara nasceu.
Desde a posse de Guajajara, houve um aumento significativo no número de filiados ao PSOL nos municípios de Amarante, Buriticupu e Bom Jesus das Selvas, localizados na terra indígena Arariboia.
O partido da extrema-esquerda viu o número de seus membros saltar de 115 para 220 entre janeiro de 2023 e março deste ano.
O financiamento do projeto
O financiamento do projeto, com um orçamento de R$ 2 bilhões, um acréscimo de cerca de R$ 700 milhões em relação ao ano anterior, ficará a cargo do Ministério do Esporte.
A Lei de Acesso à Informação revelou que é o Ministério dos Povos Indígenas que está liderando a definição das comunidades a serem beneficiadas e os critérios para a implementação do projeto-piloto no Maranhão.
De acordo com a pasta, o programa será expandido para outras comunidades indígenas ainda não anunciadas, em todo o país.
Fonte: Revista Oeste