Anvisa diz que vacina infantil passou por rigorosa avaliação

Criança recebendo vacina na Itália Foto: EFE/EPA/Jessica Pasqualon

Sem citar diretamente a exigência de prescrição médica inventada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para a vacinação de crianças contra a Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou nesta sexta-feira (24), que a vacina infantil passou por uma rigorosa avaliação técnica e pode sim ser disponibilizada à população. O órgão aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos de idade no dia 16 de dezembro.

Já o Ministério da Saúde preferiu abrir uma consulta pública sobre a exigência de prescrição médica para que milhões de crianças brasileiras possam ser imunizadas. O ministro Queiroga disse nesta semana que não há “emergência para vaciná-las”.

As estatísticas do Ministério da Saúde mostram que uma criança nessa faixa etária morreu a cada 2 dias por Covid-19 desde o início da pandemia.

– A Covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças. Crianças e adultos podem contrair a Covid-19, ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização, e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou mais após a infecção – destacou a Anvisa, nesta sexta-feira.

A Anvisa afirmou ainda que as vacinas foram desenvolvidas com métodos científicos que já existem há décadas e que os imunizantes continuam sob o monitoramento de segurança mais intensivo da história mundial, em diferentes países com forte estrutura de regulação.

O órgão enfatizou que a autorização para o uso da vacina infantil no Brasil não significa que os pais são obrigados a vacinarem seus filhos.

– A concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países – conclui a agência.

*AE


Fonte: Pleno.News


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