Oposição na Venezuela denuncia sequestro de aliado de María Corina Machado

A oposição na Venezuela denunciou, nesta quinta-feira, 27, o sequestro de Franklin Chacón. Ele é aliado de Maria Corina Machado, principal opositora do ditador Nicolás Maduro. 

A Plataforma Unitária Democrática (PUD), coalizão que Maria Corina integra, denunciou seu desaparecimento por meio do Twitter/X. “Exigimos sua libertação imediata”, afirmou o grupo.

Desde la Plataforma Unitaria Democrática, denunciamos que el dirigente Franklin Chacón del municipio Panamericano del estado Táchira, del @PartidoCOPEI_, cumple 24 horas desaparecido.

Exigimos su inmediata liberación. pic.twitter.com/Xzd5JPC0y8

Franklin Chacón atua como um dos representantes da oposição no Estado do Táchira, no oeste da Venezuela — local onde María Corina se encontra nesta sexta-feira, 28.

Ele colabora com a equipe de campanha da oposição. Além disso, organiza comícios pelo Estado.

Em vídeo publicado nas redes sociais, a mulher de Franklin Chacón, Yunis Rosales, afirmou que a polícia da Venezuela levou seu marido.

La esposa de Franklin Chacón, activista del partido Copei en el mcpio. Panamericano del Táchira, denunció que su esposo fue detenido por funcionarios de la policía. El mcpio Panamericano es una de las localidades que visitará @MariaCorinaYA en su gira por el Táchira. pic.twitter.com/jvaiLXUKFq

Ditadura da Venezuela persegue opositores

A oposição ao regime ditatorial de Nicolás Maduro tem afirmado que é alvo de perseguição política sistemática. A Controladoria da Venezuela afirmou em abril que inabilitou a candidatura de mais cinco opositores. 

Eles se juntaram a uma longa lista que inclui María Corina e Corina Yoris, que não conseguiram registrar suas candidaturas.

A medida, que torna inelegíveis nomes da oposição, pode durar 15 anos. Ainda em abril, María Corina alertou para a possibilidade de ser presa. Ela escreveu o comunicado para um grupo de 18 países das Américas, da Europa e da África. 

O documento alerta para “fatos graves”, relacionados às próximas eleições presidenciais, marcadas para 28 de julho. 

“Atualmente, minhas equipes em todo o país correm o risco de desaparecimento forçado, e eu mesma poderia ser submetida a detenção injustificada”, afirmou María Corina.

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Fonte: Revista Oeste


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