Derrite anuncia prisão de ‘peça-chave’ do PCC

Membro de alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC), Leonardo Vinci Alves de Lima, conhecido como Batata, de 48 anos, foi preso na noite deste sábado, 29, em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo. O criminoso foi pego durante uma operação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).

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Batata havia sido detido com 2 kg de cocaína em agosto de 2019 e, no ano seguinte, recebeu uma condenação a dez anos e sete meses de prisão.

De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, ele comandava o tráfico de drogas em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, e executava missões para a facção.

Nas redes sociais, Derrite publicou que Batata é considerado uma “peça-chave” do PCC.

A ROTA acaba de prender em Mongaguá uma peça chave do PCC. Informações de inteligência apontaram que ele coordenava o tráfico em Paraisópolis. Vulgo “Batata”, estava solto desde junho de 2023, executando missões para o crime. Continuaremos capturando lideranças da facção.

Decisão do STJ

Em junho do ano passado, o ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), anulou a condenação de Batata e mandou soltá-lo. O magistrado argumentou que a abordagem dos agentes da Rota teve como único motivo o nervosismo do acusado ao avistar a viatura da Polícia Militar.

Um mês depois de sua libertação, a 6ª Turma do STJ reverteu a decisão, restabeleceu a sentença de condenação e tornou o membro do PCC um foragido.

O advogado de Leonardo, Marco Antônio Arantes de Paiva, afirma que seu cliente não é chefe do PCC e nunca fez parte de nenhuma organização criminosa.

Alegações do Gaeco

Apesar das alegações do advogado, o Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente, vinculado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), sustenta que Batata era um dos chefes do tráfico de drogas da facção.

Ele foi um dos 175 denunciados pelo Gaeco em setembro de 2013 por formação de quadrilha. As investigações, coordenadas pelo promotor Lincoln Gakiya, duraram três anos e incluíram interceptações telefônicas que revelaram conversas de Batata sobre tráfico de drogas e apreensões de armas.

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Fonte: Revista Oeste


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