Na madrugada deste próximo sábado, 29, um raro alinhamento de planetas poderá ser observado a olho nu no céu brasileiro. Pouco antes do amanhecer, Saturno, a Lua, Marte e Júpiter formarão uma linha reta.
Esse fenômeno astronômico, conhecido como conjunção, será visível tanto do hemisfério Norte quanto no Sul —neste a olho nu. A conjunção ocorre quando corpos celestes aparentam estar próximos no céu, uma ilusão de ótica, pois estão a milhares de quilômetros de distância no espaço.
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Embora o alinhamento principal ocorra no dia 29, a conjunção dos planetas com a Lua poderá ser vista alguns dias antes e depois dessa data —a olho nu, apenas no sábado.
Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Unesp, afirmou que o melhor momento para observar a “linha” no céu será pouco antes do nascer do sol.
Para uma melhor visualização, recomenda-se observar a olho nu, olhando para o horizonte leste, em um local sem obstruções. Langhi também mencionou que Urano estará presente entre Marte e Júpiter, mas não será visível a olho nu.
Saiba mais sobre os planetas visíveis a olho nu
Os cinco planetas visíveis a olho nu no céu noturno são Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Desses, três farão parte da conjunção com a Lua neste sábado.
Na quinta-feira 27, e na sexta-feira 28, duas outras conjunções poderão ser vistas. Durante a madrugada do dia 27, a Lua parecerá estar muito próxima de Saturno, ambos nascendo na direção leste. No dia seguinte, Júpiter passará ao lado do aglomerado estelar das Híades pouco antes do amanhecer, também na direção leste.
Brasil terá segundo evento astronômico visível a olho nu neste mês
O Brasil terá o segundo evento astronômico neste mês. Na sexta-feira passada, 21, a Lua atingiu posições extremas no horizonte, um fenômeno que ocorre a cada 18 anos.
A paralisação lunar ocorre quando as inclinações da Lua e da Terra atingem seu máximo. Neste ano, coincide com o solstício de inverno no Hemisfério Sul e de verão no Norte. A Lua nasceu no ponto mais ao nordeste e se porá no ponto mais ao noroeste. Esse fenômeno a faz permanecer no céu por mais tempo.
Fonte: Revista Oeste