Exército prende 2 militares por furto de armas de arsenal em São Paulo

A Justiça Militar da União decretou a prisão preventiva de dois militares por suposto envolvimento no furto de 21 metralhadoras do Exército. De acordo com o Comando Militar do Sudeste, o órgão cumpriu o mandado na sexta-feira 23 e realizou a audiência no dia seguinte.

As autoridades não divulgaram os nomes nem as patentes dos militares presos, bem como por quais crimes eles respondem. Os cabos podem ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão.

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As armas pertencem ao Arsenal de Guerra São Paulo, em Barueri. Os militares furtaram os equipamentos entre 5 e 8 de setembro do ano passado. Mas as autoridades notaram o sumiço em 10 de outubro, durante uma inspeção no quartel.

Conforme a Justiça, os suspeitos são responsáveis por furto, peculato, receptação e extravio de armas. O Exército já recuperou 19 metralhadoras e continua à procura das outras duas.

Ao todo, os ladrões levaram 13 metralhadoras calibre .50 (com potência para derrubar aeronaves) e oito calibre 7.62 (que pode atravessar veículos blindados).

De acordo com o órgão militar, as armas furtadas não têm condições de uso e devem ser inutilizadas ou destruídas.

Quem é o militar do Exército que ajudou no furto das armas

Entre os militares que teriam facilitado a retirada das armas do quartel estava Vagner da Silva Tandu, de 23 anos.

Ele era motorista e homem de confiança do então diretor do Arsenal, tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. Depois da descoberta, o Exército exonerou Vagner do cargo.

Com a ajuda de outros cinco militares, Tandu teria transportado as metralhadoras para fora do quartel. O Exército determinou a prisão dos seis suspeitos.

As armas seriam negociadas com membros das duas maiores facções criminosas do Brasil: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

Estêvão Júnior é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Edilson Salgueiro

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Fonte: Revista Oeste


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