Ibama revalida multa contra Bolsonaro por pesca ilegal

Voltou a valer a multa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) aplicada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por pesca ilegal na Estação Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis (RJ), em 2012.

A multa de R$ 10.000 havia sido anulada em 20 de dezembro de 2018, depois de parecer da AGU (Advocacia-Geral da União), que sustentou que Bolsonaro não teve direito à ampla defesa no processo. A decisão se deu pouco antes de ele assumir a Presidência da República.

O despacho do Ibama foi assinado no último domingo (17.set.2023) por Halisson Peixoto Barreto, coordenador-Geral do Cenpsa (Centro Nacional do Processo Sancionador Ambiental).

À época, foram abertos os processos contra Bolsonaro nas esferas adminstrativa –do Ibama– e criminal. O então deputado federal apresentou recurso no STF e a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal deliberou como improcedente a acusação em 2016.

Apesar disso, o processo administrativo no Ibama seguiu até o final de 2018, quando a AGU recomendou a investigação do zero. Contudo, a superintendência do Rio de Janeiro decidiu anular a multa ao indicar que teria prescrito o prazo de 5 anos.

Em 28 de março de 2019, o funcionário público que multou Bolsonaro foi exonerado do cargo. José Olímpio Augusto Morelli atuava em um cargo comissionado dentro da Dipro (Diretoria de Proteção Ambiental).

A dispensa de José Olímpio, que era chefe do Centro de Operações Aéreas, da Dipro, foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo então presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim.

Bolsonaro foi flagrado por fiscais em 25 de janeiro de 2012 na Estação Ecológica de Tamoios;

Poder 360

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Fonte: TBN


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