China deixou 1,2 milhões de coelhos no deserto e o porque você nem imagina!
A China tem demonstrado um compromisso notável com a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico ao implementar um projeto pioneiro no deserto de Dalai Bner. A introdução de 1,2 milhão de coelhos hex franceses, uma espécie conhecida por sua resistência e capacidade de fertilizar o solo, está revertendo a desertificação e impulsionando a economia local de maneiras inesperadas.
Os coelhos desempenham um papel vital na recuperação do deserto, consumindo raízes e se alimentando de feno, o que resulta em excrementos que servem como fertilizantes naturais. Este processo simples, mas eficaz, estimula o crescimento da vegetação, transformando áreas áridas em zonas verdes produtivas.
Além dos benefícios ecológicos, os coelhos também se tornaram uma fonte de renda para os moradores locais. Sua carne é considerada uma iguaria, e suas peles são altamente valorizadas pela indústria da moda. Paralelamente, a técnica chinesa de irrigação por inundação permitiu aos agricultores cultivar batatas em terras anteriormente inférteis, com rendimentos impressionantes de 430 kg por hectare.
O projeto de cultivo de batatas no deserto é um exemplo de gerenciamento holístico, integrando agricultura, pecuária e reflorestamento. A China não apenas adaptou técnicas de cultivo para ambientes desérticos, mas também fomentou a cooperação internacional, inspirando especialistas de outros países a adotarem práticas semelhantes.
Portanto, a restauração da vegetação melhorou significativamente o ambiente ecológico do deserto, atraindo vida selvagem e reduzindo a erosão do solo. O sucesso do projeto chinês serve como um modelo global, oferecendo soluções práticas para países que enfrentam desafios semelhantes de desertificação.
Fonte: Click Petróleo e Gás