Americanas quer manter suspensa busca e apreensão de e-mails de executivos

A defesa Americanas quer manter suspensa a busca e apreensão dos e-mails de integrantes do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e dos funcionários de áreas contábil e financeira da varejista. Na quinta-feira 23, a varejista enviou um documento ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçando a necessidade da manutenção de decisão liminar do magistrado.

Moraes suspendeu, na semana passada, a produção antecipada de provas que havia sido autorizada pela Justiça de São Paulo — a pedido do Bradesco. No mês passado, o banco obteve o direito de nomear um perito independente para coletar mensagens trocadas por executivos da Americanas. Conforme a instituição financeira, o objetivo era apurar a responsabilidade pela manobra contábil de R$ 20 bilhões no balanço financeiro da varejista.

Em 16 de fevereiro, o ministro suspendeu as permissões concedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e acatou o argumento da defesa da Americanas. Segundo os advogados, a perícia nos e-mails poderia dar ao Bradesco acesso a mensagens trocadas por diretores e advogados da empresa — o que poderia violar o sigilo da defesa da varejista. Em contrapartida, o banco afirmou que não tem interesse em acessar os e-mails trocados entre os advogados e a Americanas.

A busca e apreensão dos e-mails deve continuar suspensa até que o STF avalie os argumentos da Americanas e do Bradesco.

Leia mais: “O rombo da Americanas”, reportagem de Bruno Meyer publicada na Edição 150 da Revista Oeste

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Fonte: Revista Oeste


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