A principal liderança de oposição à ditadura socialista da Venezuela, ex-deputado María Corina Machado, convocou protesto mundial contra as restrições eleitorais impostas por Nicolás Maduro e aliados. Ela promoveu a mobilização por meio de vídeo postado em seu perfil no Twitter/X nesta terça-feira, 2.
A líder opositora mobiliza venezuelanos no exterior para manifestações em várias cidades do mundo, reforçando a luta por eleições livres e transparentes. A iniciativa surge depois impedimentos na inscrição de candidaturas, demonstrando a busca por justiça e participação democrática.
“Os venezuelanos têm direito a eleições livres e limpas”, disse María Corina, no vídeo, ao convocar manifestações para o próximo sábado, 6. “Temos que fazer com que o mundo nos escute.”
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A Organização das Nações Unidas estima que cerca de 7,7 milhões de venezuelanos vivem no exterior. Boa parte deixou o país sul-americano em decorrência de problemas socioeconômicos.
Tú, venezolano que vives en el exterior, este mensaje es para ti:
El próximo sábado #6Abr alzamos la voz en varias ciudades del mundo para exigir #EleccionesLibresVzla.
El mundo tiene que ver a Venezuela unida contra el bloqueo electoral y la violación de DDHH.
Nuestro país… pic.twitter.com/Wt9DybladA
María Corina e a situação da oposição na Venezuela
Deputada de 2011 a 2014, a engenheira María Corina Machado, de 56 anos, foi escolhida em primárias como candidata da oposição majoritária, em outubro do ano passado. Ela, no entanto, enfrentou impedimentos para se inscrever devido a uma sanção imposta pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é controlado pelo regime socialista do ditador Nicolás Maduro.
Fora da disputa, María Corina Machado escolheu a filósofa Corina Yoris como sua substituta para representar a oposição na disputa eleitoral prevista para julho. Yoris, contudo, também não conseguiu registrar a sua candidatura.
Pelo lado oposicionista, a lista final de candidatos a presidente da Venezuela conta com Eduardo González Urrutia e Manuel Rosales. Até dez dias antes da realização da eleição, um deles poderá, por exemplo, acabar substituído por Corina Yoris.
Leia mais
Fonte: Revista Oeste