Harvard perde patrocínio depois de alunos condenarem Israel na luta contra terroristas

Alguns empresários parceiros da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, anunciaram o fim do patrocínio depois que estudantes fizeram um comunicado que responsabiliza Israel pela guerra que o país enfrenta contra o grupo terrorista Hamas.

A nota foi publicada nas redes sociais em 8 de outubro, o dia seguinte à invasão e massacre orquestrados pelo Hamas contra a nação de Israel. O texto também foi publicado no jornal da universidade em 10 de outubro.

Uma publicação compartilhada por Palestine Solidarity Committee (@harvardpsc)

O manifesto foi assinado por 31 organizações estudantis. Nela, os universitários afirmam que consideram “o regime israelense inteiramente responsável por todos os desdobramentos da violência”.

Eles também acusaram Israel de impor um regime de apartheid sobre os palestinos. E disseram que “nos próximos dias, os palestinos serão forçados a suportar todos os pesos da violência de Israel”. 

Os patrocinadores que deixaram Harvard por causa da manifestação contra Israel

O Hamas invadiu Israel ao raiar do dia no sábado 7.  Os terroristas começaram o massacre em uma rave próxima à Faixa de Gaza, onde ao menos 260 pessoas foram assassinadas, incluindo três brasileiros. Ainda há pessoas raptadas. Os terroristas mataram 1,4 mil pessoas em Israel. Incluindo estrangeiros de 41 nações.

Empresários que estudaram em Harvard ficaram perplexos com a manifestação dos estudantes contra Israel e a demora da universidade em rebater o conteúdo. Em 13 de outubro, Idan Ofer, um bilionário israelense, deixou o conselho executivo da instituição.

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Larry Summers, ex-presidente de Harvard, disse em suas redes sociais que ficou “enojado” com o “fracasso” da universidade em condenar os ataques do Hamas. A Fundação Wexner também está entre os investidores que encerraram o patrocínio a Harvard.

Ela é liderada por Leslie Wexner, ex-CEO da Victoria ‘s Secrets e filho de imigrantes judeus russos. Wexner anunciou a decisão na segunda-feira 16. Ele disse que Harvard demorou a tomar um posicionamento contrária à manifestação dos estudantes.

“Estamos chocados e enojados com o lamentável fracasso da liderança de Harvard em tomar uma posição clara e inequívoca em relação aos bárbaros assassinatos de civis inocentes de Israel”, disse a Fundação Wexner em nota endereçada à universidade.

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Fonte: Revista Oeste


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