Nebulização contra o Aedes aegypti atinge nove quadras do Embaré, em Santos

Nove quadras do Embaré – 248 imóveis – receberam aplicação de inseticida na manhã desta segunda-feira (17). O objetivo da ação, que reuniu 20 agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, é reduzir a quantidade do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana, e evitar novas transmissões. A área em que o inseticida foi aplicado registrou quatro casos de dengue – todos da mesma família, um casal e dois filhos. Ela corresponde ao perímetro formado pelas ruas Ministro João Mendes, Delfim Moreira, Álvaro Alvim e a Avenida Epitácio Pessoa. Foram eliminados 11 focos com larvas de mosquito.

A técnica, denominada nebulização costal, realiza a aplicação do inseticida (cielo, fornecido pelo Ministério da Saúde) a partir de um bico aplicador acoplado em um reservatório similar a uma mochila, que jateia a substância diretamente nos pontos onde o mosquito adulto costuma se alojar com mais frequência.

Chefe de atividades técnicas do Centro de Controle de Zoonoses e Vetor da Secretaria de Saúde, Ana Paula Favoreto explica que este tipo de ação só é realizada em casos onde há confirmação ou suspeita das arboviroses. “Esta é a quarta nebulização costal que realizamos este ano em Santos”, afirma. “Nos prédios, a aplicação se dá nas áreas comuns, como entrada e garagens”.

CUIDADOS

Na nebulização costal, os agentes pedem aos moradores que deixem a residência por 30 minutos para que não haja contato entre os ocupantes do imóvel e as gotículas do produto em suspensão no ar. Quem tem pet, também tem de sair com os animais do local onde está sendo aplicado o inseticida. Outros cuidados a serem tomados são deixar portas e janelas abertas, guardar em local fechado ou manter coberto alimentos, água e utensílios domésticos, e retirar roupas do varal. Bebedouros de animais, gaiolas de passarinhos e aquários têm que estar cobertos ou guardados em locais fechados.

Responsável por um salão de beleza na Rua Almirante Cochrane, Márcia Maria da Cruz, de 53 anos, não se importou em deixar o seu estabelecimento por 30 minutos na manhã desta segunda-feira. “O movimento no salão não é dos melhores nas manhãs de segunda-feira. E eu acho válido este tipo de ação da Prefeitura”, comentou ela, que já teve dengue.

Moradora de uma casa na Avenida Epitácio Pessoa, Marina Santos da Silva Gonçalves, de 89 anos, diz tomar todos os cuidados para não ter focos com larvas do mosquito Aedes aegypti em sua casa. “Sempre estou verificando os ralos”.

BALANÇO

Em 2024, Santos registrou 2.739 casos confirmados de dengue e 59 de chikungunya.

VACINA

A vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos. Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS

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Fonte: Prefeitura de Santos


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