Professora de Praia Grande faz lançamento de livro na Bienal SP

Um sonho de criança se concretizou no último final de semana para a professora Luciana de Andrade Alongi. Docente na rede municipal de ensino há 12 anos, a educadora fez o lançamento do seu primeiro livro infantil O Dragão Sabichão, pela Editora Autografia. O momento se tornou ainda mais especial pois a tarde de autógrafos ocorreu durante a 26ª edição da Bienal Internacional do Livro, em São Paulo.

Professora na EM Ronaldo Sérgio Alves Lameira Ramos, no Bairro Sítio do Campo, a educadora praia-grandense esteve inserida em um universo macro que fez parte da maior feira do segmento no País. Luciana Alongi fez parte dos 300 autores brasileiros e 30 internacionais que participaram do evento. A Bienal do Livro de SP contou ainda com 182 expositores, que disponibilizaram cerca de 500 selos editoriais.

O lançamento do livro na Bienal ocorreu graças a oportunidade oferecida pela Editora Autografia. A responsável pela publicação da obra literária abriu espaço para que novos escritores experimentassem essa vivência. Foi deste contexto que a autora de O Dragão Sabichão fez parte. “Foi mágico. Nunca imaginei que meu primeiro livro seria lançado justamente na Bienal de SP”, enfatizou a educadora.

O Dragão Sabichão traz a história de um dragão que tem problemas de renite alérgica e sempre que espirra cospe fogo queimando os colegas e tudo que vê pela frente. Por conta disso, os outros animais da floresta começam a caçoar dele que acaba se afastando dos demais. Ele vai embora e no caminho encontra um castelo onde com passar do tempo conhece um príncipe e ali ocorre o resto da história com base na amizade dos dois.

Além de escrever a história, as ilustrações do livro também foram produzidas por Luciana Alongi. A educadora usou como inspiração um boneco confeccionado pela irmã quando leu o croqui do livro. “Minha família foi fundamental. Primeiro meus pais que despertaram em mim o desejo de ler. Que se tornou um sonho em um dia escrever um livro. E de forma direta a minha irmã que produziu o boneco principal da história”.

Despertar – Esse sonho de criança, que ganhou forma pelo exemplo dos pais, foi reacendido durante a pandemia. No período mais crítico, onde as pessoas precisaram ficar no isolamento social, a professora procurou alternativas para preencher o tempo e continuar a aprender. Foi quando começou a fazer um curso de contação de histórias, quando se apaixonou pelo teatro de sombras.

“Eu comprei um exemplar do teatro de sombras pela internet. Quando chegou eu peguei os personagens e comecei a brincar, meio que elaborando já a história que deu início ao livro”, explicou a escritora. “Gravei um vídeo. Mostrei para uma amiga que de pronto comentou para eu transformar aquele enredo em um livro infantil. Aí eu fiquei com aquilo na cabeça”.

Luciana Alonci teve o “empurrãozinho” de outra pessoa tempos depois. Após compartilhar novamente uma lembrança publicada em determinada rede social, um amigo da escritora, o escritor Paulo Mauá, viu a postagem e ofereceu auxílio a educadora para passar técnicas de orientação e organização textual para compor um livro. “Na hora eu topei, porque estava empolgada com o curso de contação de histórias e tudo mais”.

A partir dessa história inicial que a autora de O Dragão Sabichão começou a modelar o livro. A primeira versão ainda contava com muitas páginas e número grande de personagens. Foi quando Paulo Mauá deu mais uma ajuda. “Ele leu aquele esboço e pontuou: ‘precisa ser um pouco menor, ter menos personagens, por ser um livro infantil’. Foi então que fiz as adaptações e chegamos na versão final”.

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Fonte: Prefeitura de Praia Grande


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