Tabata Amaral diz que ‘votou errado’ em PL sobre penhora de imóveis
A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) afirmou que cometeu um erro técnico na votação de um dos destaques do projeto do marco legal das garantias de empréstimos. A declaração ocorreu depois de críticas feitas por opositores do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), na quinta-feira 2.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Tabata afirmou que votou pela obstrução da votação do texto principal. Segundo ela, o equívoco se deu no momento de votar um destaque específico, que era criticado pela oposição.
“Obviamente, eu fui contra esse projeto”, disse. “Nas muitas votações que aconteceram ontem na quarta-feira isso fica claro. Eu fui contra o projeto principal, votei diversas vezes para que a gente pudesse obstruir essa votação, mas infelizmente cometi um erro técnico na votação de um destaque específico.”
Tabata disse ser humana e que comete erros técnicos. “O que não existe e nunca existiu é um erro contra os meus valores”, disse. “Peço a vocês que me ajudem a combater as fake news que estão sendo espalhadas por má-fé, por razões políticas, por pessoas que, de forma mal-intencionada, estão dizendo que eu fui a favor desse projeto.”
Eu votei contra o PL 4188 e sou CONTRA a penhora da única residência de uma família. Vale explicar que houve um erro na orientação da minha votação em um dos muitos destaques sobre esse tema. Já pedi a correção e seguirei trabalhando para que esse PL não passe no Senado. pic.twitter.com/Ez1J30jK96
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) June 2, 2022
A parlamentar também disse que enviou um ofício à Câmara dos Deputados retificando seu voto. “Declaro, por meio deste, que por erro no momento da votação pelo aplicativo Infoleg, votei não pela supressão do texto destacado”, diz o documento, endereçado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Na quarta-feira 1°, a Câmara aprovou o projeto em questão. O texto agora segue para o Senado. Caso seja aprovado, tomadores de crédito terão que apresentar os bens que pretendem dar garantias antes de assinar um contrato.
Fonte: Revista Oeste