Silvia Waiãpi nega harmonização facial e cita perseguição

A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) disse que não usou dinheiro público para fazer um procedimento de harmonização facial. Ela alega perseguição política e disse que uma ex-coordenadora de campanha está a serviço das “raposas velhas” que atuam na política do Amapá.

Nesta quinta-feira (20), o mandato da parlamentar foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) após a Corte aceitar uma denúncia de que Silvia teria utilizado verba de campanha eleitoral para fazer o procedimento estético nas eleições de 2022. Apesar da decisão do TRE-AP, ela continua no cargo até confirmação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Ministério Público Estadual (MPE) apontou que uma ex-coordenadora de campanha de Waiãpi disse ter sido obrigada por Silvia a repassar R$ 9 mil a um cirurgião-dentista. A denunciante, que não teve o nome divulgado, disse que a verba era oriunda do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

Segundo Silvia, o recibo apresentado pela ex-coordenadora é falso. Em um vídeo, a deputada afirma que a assessora a levou ao consultório do dentista, que seria um apoiador da campanha. Eles teriam gravaram um vídeo juntos, mas ela nunca teria feito nenhum procedimento.

– O que mais me espanta é que, dez dias após a gravação desse vídeo, ela foi ao consultório do dentista e pegou um recibo dizendo que eu havia feito tratamentos dentários, mas eu não fiz nenhum. Esse recibo é falso. Não fiz nenhum tratamento dentário ou harmonização facial – afirma Silvia Waiãpi.

Ela se considera perseguida por ter feito várias denúncias contra organizações criminosas que fazem cooptação de crianças e adolescentes na região Norte para exploração sexual, além de extração ilegal de madeira e desvio de verbas para a compra de arroz. As informações são do UOL.

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Fonte: Pleno.News


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