Presidente da CPMI cancela reunião que poderia fechar acordo

O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), cancelou, nesta terça-feira, 3, uma reunião a portas fechadas que aconteceria na quarta-feira 4. O encontro poderia ajudar a fechar um acordo entre oposição e governo.

Como mostrou Oeste, mais cedo, o parlamentar baiano havia marcado o encontro para definir um acordo de procedimentos para a votação do relatório final das investigações.

Contudo, depois de a ala governista rejeitar o requerimento de convocação de um dos comandantes da Força Nacional de Segurança (FNS), Maia optou por cancelar a reunião, pois, segundo ele, não teria mais acordos para firmar.

O presidente da CPMI tenta há alguns meses pautar o requerimento de Sandro Augusto Sales Queiroz, comandante do Batalhão de Pronto Emprego da FNS.

O intuito era equilibrar o número de depoimentos entregues à oposição, que é minoria na comissão. Se o acordo funcionasse, a ala governista poderia indicar mais um nome para ser ouvido. A expectativa era que o general Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, viesse ao colegiado.

“Acabaram essas reuniões deliberativas”, declarou Maia a jornalistas. “A reunião era para, mais uma vez, tentar convocar alguém da Força Nacional e trazer mais alguém que foi solicitado pela maioria. Como foi derrotado o requerimento da FNS, não há mais sentido para fazermos essa reunião.”

Acordo de procedimentos para a leitura do relatório da CPMI

Devido ao feriado de 12 de outubro, na próxima semana, não terá sessão da CPMI. Depois do depoimento da quinta-feira 5, o colegiado vai se reunir apenas na terça-feira 17 para a leitura do relatório final das investigações.

Maia explicou como será feito o acordo de procedimentos para a leitura do documento. No dia, a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), fará a leitura do documento, em até uma hora, e um parlamentar da oposição vai ter 40 minutos para ler o voto separado — mais conhecido como relatório paralelo.

Caso alguém faça um pedido de vistas — mais tempo para analisar o texto da relatora –, o tempo concedido pela presidência será de 24 horas, portanto, a sessão deverá retornar na quarta-feira 18.

Desse modo, a discussão do relatório deve ser retomada na quarta-feira e a votação também.

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Fonte: Revista Oeste


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