O Brasil não aguenta mais Barrosos, Alexandres e Fachins

Em artigo publicado na Edição 133 da Revista Oeste, Ana Paula Henkel argumenta que o Brasil não aguenta mais Barrosos, Alexandres e Fachins. Por isso, a colunista ressalta a importância das eleições presidenciais deste ano. O presidente eleito escolherá dois ministros para o Supremo Tribunal Federal.

Leia um trecho

“Para 30 de outubro, a situação para os milhões de brasileiros, como eu, que defendem a vida fica mais frágil ainda com a vitória do ex-presidiário. Não são apenas os dois ministros indicados para o STF que trazem preocupação, mas o fato de que Lula diz abertamente ser a favor da legalização do aborto e o pior: a já anunciada implementação da prática diabólica de ceifar vidas inocentes no ventre de suas mães como ‘política de saúde pública’, ladainha demoníaca também empurrada aos norte-americanos usando Roe. V. Wade. Por décadas, os regressistas (chega de escrever progressistas) na Suprema Corte dos EUA lutaram para justificar a decisão de Roe v. Wade, mas sempre foi muito difícil defender o indefensável. Em Roe v. Wade, os juízes simplesmente inventaram um direito que não existe. E este foi um erro lamentável que não apenas tirou dos Estados o direito e a autonomia para decidirem a questão através de suas legislaturas estaduais, mas ceifou a vida SESSENTA E TRÊS MILHÕES de bebês nos ventres de suas mães desde os anos 1970.

Para aqueles que taparam o nariz e votaram no malcriado do Twitter exatamente pelas indicações à SCOTUS para a reversão de Roe v. Wade, os dividendos foram colhidos em 2022. Depois de quase meio século, os eleitores norte-americanos finalmente tiveram seus direitos restaurados sobre a questão do aborto. Em junho deste ano, a decisão mais desonesta e destrutiva da história dos Estados Unidos finalmente foi derrubada. A Suprema Corte, com maioria conservadora graças a Donald Trump, anulou Roe v. Wade e, efetivamente, encerrou o reconhecimento do ‘direito constitucional’ ao aborto, dando aos Estados o poder de permitir, limitar ou proibir completamente a prática. Uma vitória não apenas para aqueles que são contra o aborto, mas para aqueles que têm Constituições como o único norte possível em uma nação séria, já que o que sempre esteve no centro desse debate não era apenas a sagrada proteção à vida humana, defesa importante para um país fundado em preceitos cristãos, mas a manutenção de um dos pilares mais preciosos da república norte-americana: o federalismo e a autonomia dos Estados de passar suas próprias leis de acordo com o que a população deseja.”

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Revista Oeste

A Edição 133 da Revista Oeste vai além do texto de Ana Paula Henkel. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Guilherme Fiuza, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Roberto Motta, Cristyan Costa e Silvio Navarro, Alan Ghani, Iara Lemos, Evaristo de Miranda, Bruno Meyer, Brendan O’Neill e Marcos Pontes.

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Fonte: Revista Oeste


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