‘Não haverá adiamento do término da votação’, garante Moraes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou neste domingo, 30, que não haverá adiamento do horário final das eleições, que encerra às 17h. Moraes deu a declaração após uma reunião diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, que foi intimado por Moraes para explicar operações de trânsito.

Eleitores que chegarem aos locais de votação até às 17h receberão senhas para poderem votar, ainda que a sessão já tenha sido fechada.

“O prejuízo que causou aos eleitores, eventualmente, foi o atraso. Mas nenhum ônibus voltou para a origem. Todos votaram e, logicamente, não haverá adiamento do término da votação. Não há necessidade de superlativar essa questão”, afirmou Moraes.

Segundo Moraes, o diretor da PRF se comprometeu em interromper ‘imediatamente” operações da corporação sobre transporte público de eleitores neste domingo, dia do segundo turno das eleições. Sivini conversou com Moraes por cerca de 30 minutos na sede do TSE, em Brasília.

Ainda de acordo com Moraes, o diretor afirmou que as vistorias foram feitas com base no Código Brasileiro de Trânsito.

O TSE foi acionado pela coligação do candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A campanha alegou que a PRF estaria fazendo operações e dificultando o transporte público de eleitores.

Moraes recebeu denúncia do PT

Conforme dados apresentados na petição pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve atuação “ostensiva e excepcional” da PRF em 6 municípios do Rio Grande do Norte: Apodi, João Câmara, Campo Redondo, Campo Grande, Paraú, Ceará-Mirim.

A coligação do candidato petista pediu ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, a prisão dos responsáveis pelas operação de fiscalização que estão sendo feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) neste domingo, 30. A

A petição foi protocolada no início da tarde e, além de pedir que “seja determinado” ao ministro da Justiça e ao Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF, que determinem a imediata paralisação de qualquer operação e de aplicação de multa pessoal para ambos “no valor mínimo de R$ 500 mil por hora”, a coligação de Lula também pede a prisão, em caso de continuidade do descumprimento.

“Verificando recalcitrância no cumprimento imediato, seja determinada a imediata PRISÃO de todos os envolvidos no descumprimento da r. decisão”, escreveram os advogados da coligação, na petição.

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Fonte: Revista Oeste


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