O cavalo chamado de “Caramelo”, que ficou ilhado por quatro dias no telhado de uma casa alagada em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi resgatado por equipes do Corpo de Bombeiros e veterinários na manhã desta quinta-feira, 9.
As equipes chegaram ao local por volta das 11h em dois botes. O equino foi imobilizado, sedado pelos veterinários e deitado de lado no bote. “Caramelo” tomou soro durante todo o trajeto até o hospital veterinário.
ESTÃO RESGATANDO O CAVALO CARAMELO! 😭 pic.twitter.com/8oZ5IhiBvj
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O cavalo “Caramelo”, visivelmente assustado e exausto, recebeu cuidados imediatos após ser resgatado do telhado.
O cavalo caramelo foi oficialmente RESGATADO do telhado, após 5 dias ilhado no Rio Grande do Sul.pic.twitter.com/1kGRpu5WD0
Comoção nas redes sociais
“Caramelo” foi avistado nesta quarta-feira, 8, tentando se equilibrar com duas patas de cada lado do telhado de uma residência quase toda coberta pela água. A imagem, registrada por um helicóptero da TV Globo que fazia a cobertura da tragédia, repercutiu nas redes sociais e causou comoção.
Ainda não há informações sobre quem seria o dono do animal ou o que aconteceu com ele.
Outro resgate
Na quarta-feira, também em Canoas, o vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Marcelo Santos da Silva (PTB), fez o resgate de um cavalo que estava se afogando em uma rua.
O vice-prefeito estava em um jetski quando encontrou o animal só com o focinho para fora da água. O político, que já foi domador de cavalos, laçou o equino e o conduziu até uma área seca.
Balanço do resgate de animais
O balanço das autoridades gaúchas aponta que, até o fim da tarde desta quarta-feira, 8.933 animais haviam sido resgatados pela Brigada Militar, pela Polícia Civil e pelo Corpo de Bombeiros.
Outros 500 animais foram encontrados nas cidades mais afetadas da Região Metropolitana pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, em ação conjunta com o Grupo de Respostas a Animais Silvestres (Grad).
O número total de animais resgatados pode ser maior considerando os diversos grupos de voluntários e outras ONGs que participam dos salvamentos.
Fonte: Revista Oeste