Privatização da Sabesp: Equatorial é a única a permanecer na disputa

A Sabesp, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo. Com isso, apenas a Equatorial Energia entregou a documentação na B3 até o prazo-limite.

A operação de privatização da Sabesp se encerrou às 18h da quarta-feira 26. Para participar do processo, a Aegea negociou com o governo de São Paulo e os bancos coordenadores por vários meses.

Na tarde de quarta-feira, fontes já diziam que a empresa não entregaria os documentos necessários. O preço mínimo foi considerado alto, e os critérios técnicos pesaram na decisão da Aegea.

Na semana passada, o Conselho Diretor do Programa de Desestatização definiu um preço mínimo, não revelado publicamente, e as propostas precisariam superá-lo.

Outro fator de desconforto foi a cláusula poison pill, que protege investidores minoritários em uma oferta hostil. Interessados esperavam ajustes na cláusula, que limita a 30% do capital, mas isso não ocorreu.

Além disso, alguns acionistas da Aegea estão preocupados com a alavancagem da companhia, já que a aquisição de 15% da Sabesp exigiria um investimento de cerca de R$ 7,5 bilhões.

Possibilidade de reapresentação de propostas para a Sabesp

Investidores que entregaram propostas na quarta-feira e enfrentaram problemas de documentação podem reapresentar os papéis até o final desta quinta-feira, 27. Na sexta-feira 28, a B3 informará ao governo de São Paulo se há finalistas para serem investidores de referência.

O governo verificará se o preço oferecido por ação está acima do preço mínimo definido na reunião da semana passada, mas que não foi divulgado ao mercado.

Com apenas um participante, a regra right to match, que permite que o segundo colocado cubra a proposta do vencedor, perde relevância.

A oferta da Sabesp será dividida em duas partes: uma para escolher um investidor de referência, que terá 15% da empresa e pode movimentar R$ 7,5 bilhões; e outra com 18% das ações para o varejo, incluindo pessoas físicas e funcionários, também com expectativa de movimentar R$ 7,5 bilhões.

Toda a oferta será uma venda secundária de ações atualmente detidas pelo governo do Estado de São Paulo, que hoje possui 50,3% da Sabesp e ficará com 18% depois da operação.

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Fonte: Revista Oeste


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