Economista diz que aumento do auxílio sem fonte é prejudicial

Economista Samuel Pessôa Foto: CNN/Reprodução

O economista Samuel Pessôa, chefe da pesquisa econômica da Julius Baer Family Officy, revelou em entrevista à CNN que o governo precisa indicar a fonte de financiamento que irá custear o pagamento dos benefícios sociais.

Caso contrário, aumentar o auxílio sem indicar de onde o dinheiro será retirado, pode prejudicar principalmente os mais pobres.

– Aumentar o gasto público com medidas de combate a pobreza sem que essas medidas estejam claramente estabelecidas, é dar com a mão e tirar com a outra – disse Pessôa.

Segundo o especialista, é por este motivo que o mercado financeiro está reagindo de forma negativa aos planos do novo governo.

– O mercado financeiro está reagindo a esse problema, que não é o gasto a mais, mas as condições de financiamento desses gastos não estarem claras – completa.

A orientação dada pelo economista é que o governo Lula encontre no orçamento gastos que possam ser reduzidos para gerar os mais de R$ 75 bilhões que são necessários para garantir o pagamento de R$ 600 mensais e os R$ 150 para famílias com crianças menores de cinco anos.

Outra forma de encontrar fonte de financiamento para cumprir essas promessas de campanha é aumentar a carga tributária e assim conseguir o valor.

– Temos que olhar dentro do orçamento e verificar se há medidas de controle de gastos que reduzam outras rubricas do gasto público ou se é necessário aumentar a carga tributária em R$ 75 bilhões para que tenhamos receita de impostos para financiar esse gasto – concluiu.

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Fonte: Pleno.News


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