Israel anunciou nesta sexta-feira, 20, que vai evacuar uma cidade com 20 mil habitantes no norte do país, na fronteira com o Líbano. Kiryat Shmona tem sido alvo de mísseis do Hezbollah, organização terrorista libanesa que se juntou ao Hamas contra Israel.
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O anúncio sobre um “plano para evacuar os residentes de Kiryat Shmona para casas de hóspedes financiadas pelo Estado” foi feito pela Forças de Defesa de Israel em uma postagem no Twitter/X. “A implementação do programa foi aprovada pelo Ministro da Defesa, Yoav Galant”. O prefeito da cidade já foi informado, segundo o Exército.
רשות החירום הלאומית (רח”ל) במשרד הביטחון וצה”ל מודיעים על הפעלת תכנית להתפנות תושבי קרית שמונה לבתי הארחה במימון המדינה.
הפעלת התכנית אושרה ע”י שר הביטחון, יואב גלנט. פיקוד הצפון עדכן לפני זמן קצר את ראש העיר בהחלטה >>
Na postagem, os militares também afirmam que o plano de evacuação será executado pela autoridade local, pelo Ministério do Turismo e pelo Ministério da Defesa.
Segundo a imprensa internacional, moradores de cidades da fronteira entre Israel e Líbano já haviam começado a deixar suas casas nos últimos dias, principalmente por medo de um agravamento e surgimento de uma nova frente no conflito.
Israel deu ultimato ao Hezbollah
Há uma semana, Tzachi Hanegbi, conselheiro de segurança nacional do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Neatnyahu, disse esperar “que o Hezbollah não vá provocar, de fato, a destruição do Líbano”.
“Porque, se houver uma guerra lá, o resultado não será menor.” Hanegbi fez as declarações em pronunciamento na televisão no sábado 14.
+ Hezbollah volta a atacar Israel, em 4 locais
Hanegbi afirmou também que os recentes confrontos com o Hezbollah, na fronteira Israel–Líbano, mostram que o inimigo estaria “abaixo do limiar de escalada”. As Forças de Defesa Israelenses têm respondido a agressões dos terroristas libaneses.
O Hezbollah começou a atacar o norte de Israel logo depois que o Hamas fez o ataque-surpresa sem precedentes em 7 de outubro, pelo sul. Os terroristas do Hamas invadiram cidades da Faixa de Gaza e assassinaram centenas de civis, além de terem sequestrado mais de 200 pessoas.
Fonte: Revista Oeste