O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, afirmou que as “agressões” de Israel contra os civis de Gaza estão se intensificando e que repercussões dos ataques das Forças de Defesa israelensesserão ” inevitáveis”.
Confira: “Israel mata 30 terroristas do Hamas e apreende armas”
Principal diplomata iraniano, Amirabdollahian fez a declaração em uma conversa telefônica com o sheik Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, primeiro ministro do Estado do Qatar. A informação foi divulgada nesta sexta-feira,10, pelo canal Press TV, do Irã.
“Devido à intensificação da guerra contra os moradores civis de Gaza, a expansão do âmbito da guerra tornou-se inevitável”, afirmou o ministro, sem deixar claro o que seria uma “expansão inevitável” do conflito.
Os avisos do Irã
Em sua conta no X, Amirabdollahian escreveu, nesta quinta-feira, 9, que “o tempo está se esgotando rapidamente para que os crimes de Tel Aviv continuem”.
زمان برای تداوم جنایات تل‌آویو بسرعت رو به پایان است. تنها فايده نتانياهو اين بود كه پایه‌های رژیم جعلی اسراییل را متزلزل‌تر ساخت و چهره جنایتکار، خشن و متجاوز رژیم صهیونیستی را در قتل‌عام زنان و کودکان در غزه به روشنی و بدون روتوش به نمایش گذاشت. بی تردید آینده از آن فلسطین است.
“O único benefício de Benjamin Netanyahu (primeiro ministro de Israel) foi ter tornado mais frágeis os alicerces do falso regime israelita e ter mostrado claramente a face criminosa, violenta e agressiva do regime sionista no massacre de mulheres e crianças em Gaza”, publicou o diplomata iraniano. “Sem dúvida, o futuro pertence à Palestina”.
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O tom ameaçador reforça um recente discurso do ministro da Defesa iraniano. Mohammad-Reza Gharaei Ashtiani. Ele prometeu “duros golpes” contra o regime sionista os Estados Unidos caso não haja um cessar-fogo em Gaza.
“Se esta guerra no Oriente Médio continuar, “todos os amantes da liberdade no mundo e todos os grupos da região recorrerão à implementação de quaisquer opções que tenham em mente”.
Os conflitos entre Israel e o Hamas já duram mais de 30 dias. O conflito, que começou depois de um ataque brutal do grupo terrorista contra Israel, já levou à morte de mais de 11 mil pessoas, entre civis e militares israelenses e palestinos.
Fonte: Revista Oeste