Harvard impede formatura de alunos de acampamento anti-Israel

A Universidade de Harvard, rejeitou a recomendação do corpo docente para permitir a formatura de 13 alunos envolvidos em um acampamento pró-Palestina.

A decisão foi anunciada na quarta-feira 22. De acordo com a entidade, esses estudantes “não estão em situação regular” e a participação seria “injusto” com outros alunos que também não cumprem os requisitos para a formatura. Não há menção da participação dos alunos nos atos anti-Israel.

Já o Conselho de Administração da Faculdade de Artes e Ciências de Harvard, que lida com questões disciplinares, afirmou que os alunos “violaram as políticas da Universidade pela sua conduta durante a participação no acampamento”.

Na segunda-feira 20, o corpo docente revisou a lista de formandos, inicialmente fornecida pelo órgão da faculdade responsável pela certificação dos estudantes, e a encaminhou à Harvard Corporation para aprovação.

O posicionamento definitivo de Harvard

Na reunião de segunda-feira, o corpo docente não revisou as medidas disciplinares aplicadas aos 13 estudantes e não “se envolveu na avaliação individualizada de cada caso”. O órgão reiterou que esses alunos não estão em situação regular e, portanto, não é possível votar pela concessão dos diplomas neste momento.

A decisão foi baseada no Harvard College Student Handbook, que estabelece os requisitos acadêmicos e os padrões da comunidade acadêmica.

“Respeitamos a responsabilidade de cada corpo docente em determinar a disciplina apropriada para seus alunos”, declarou a Harvard Corporation. “Porém, as disposições expressas do Harvard College Student Handbook afirmam que os estudantes que não estejam em situação regular não são elegíveis para obter diplomas.”

A instituição reconheceu as consequências para os alunos e suas famílias e apoiou uma revisão rápida dos pedidos de reconsideração das medidas disciplinares pela Faculdade de Artes e Ciências.

Além disso, a Harvard Corporation afirmou que considerará “imediatamente” a concessão dos diplomas caso, depois da conclusão de todos os processos da Faculdade de Artes e Ciências, os alunos se tornem elegíveis para recebê-los.

Entre 18 de abril e 3 de maio, mais de 2,3 mil manifestantes anti-Israel foram presos durante protestos em universidades dos Estados Unidos, como Yale, Dartmouth College, Princeton e Columbia. Todas as instituições fazem parte da Ivy League, agremiação das universidades de elite do nordeste dos EUA.

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Fonte: Revista Oeste


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