Funcionários invadem sala de CEO do Google para exigir fim de contrato com Israel

Cerca de cinco funcionários da big techGoogle foram presos na última terça-feira, 13, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Os militantes invadiram o escritório do chefe-executivo (CEO) da companhia, Thomas Kurian, por quase dez horas e exigiram o fim do contrato de serviços com Israel. O caso foi registrado pelos próprios ativistas na plataforma de transmissões ao vivo Twitch.

Funcionários invadiram a sala do CEO do Google na California por cerca de oito horas para demandar que a empresa cortasse relações com Israel. Foram presos. Esse é o nível do wokismo nessas empresas. pic.twitter.com/QczPqXDHmj

No vídeo, um segurança do edifício pede aos funcionários que saiam do local voluntariamente. Caso contrário, ligaria para as autoridades. Tempo depois, seis policiais aparecem no local para prender o grupo.

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Em nota, os funcionários detidos pediram a Google que anulasse o contrato de US$ 1,2 bilhão do Projeto Nimbus com Israel. “Não viemos para o Google para trabalhar em tecnologia assassina”, afirmou o engenheiro de software Billy Van Der Laar. “Ao se engajar nesse projeto, a liderança trai a nossa confiança, nossos princípios de inteligência artificial e nossa humanidade.”

O Projeto Nimbus é uma parceria entre o Google e a Amazon com o Estado de Israel. Pelo acordo, as big techs norte-americanas fornecem serviços em nuvem para os militares e o governo israelense.

Protesto em frente ao escritório do Google em Nova York aconteceu ao mesmo tempo

Enquanto ativistas invadiam o escritório do CEO do Google na Califórnia, outro grupo de manifestantes — composto de funcionários e não funcionários — impedia o acesso de colaboradores da empresa no outro lado dos EUA, em Nova York. Os militantes também pediam o fim do contrato da companhia com Israel.

“Impedir fisicamente outros funcionários de trabalhar e preveni-los de acessar nossas dependências são violações claras das nossas políticas, e nós vamos investigar e tomar atitudes”, afirmou um porta-voz da empresa. “Esses funcionários foram colocados de licença-administrativa, e o acesso deles ao nosso sistema foi cortado. Depois de negar vários pedidos para saírem do local, autoridades foram obrigadas a tirá-los dali para manter a segurança do escritório.”

O protesto também foi transmitido ao vivo pelo perfil No Tech for Apartheid (Sem Tecnologia para Apartheid), um movimento ativista que “representa funcionários de empresas de tecnologia contra negócios com o Estado de Israel”.

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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli

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Fonte: Revista Oeste


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