Caças das Forças de Defesa de Israel (FDI) bombardearam na noite da última quinta-feira, 19, mais de cem alvos terroristas do Hamas. Uma declaração conjunta emitida pelas FDI e a Autoridade de Valores Mobiliários de Israel anunciou o ataque na Faixa de Gaza.
O bombardeio destruiu um esquadrão do Hamas e matou um agente naval do grupo terrorista, Amjad Majed Muhammad Abu ‘Odeh.
De acordo com a força israelense, ele seria um dos envolvidos no brutal ataque terrorista de 7 de outubro.
“Durante a noite, os caças das FDI atacaram mais de uma centena de alvos terroristas pertencentes ao Hamas, incluindo um túnel subterrâneo, armazéns de armas e dezenas de centros de comando operacional”, relatou-se em comunicado, na manhã desta sexta-feira, 20.
Israel detém porta-voz do Hamas
Os ataques da quinta-feira em Gaza também resultaram na prisão do porta-voz oficial do Hamas na Cisjordânia. Hassan Yousef é um dos nomes de maior prestígio na política local e integra, inclusive, o Conselho Legislativo Palestino.
Sobrevivência em Gaza
A escassez de alimentos, combustível e eletricidade em Gaza é uma das maiores preocupações do Ministério da Saúde palestino.
Uma declaração do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) descreveu o seguinte cenário na região:
“Mais de 60% das instalações de cuidados primários estão fechadas, e os hospitais em Gaza estão à beira do colapso devido à falta de energia, medicamentos, equipamento e pessoal especializado.”
De acordo com a CNN, sete hospitais e 21 centros de saúde estão “fora de serviço”, enquanto 64 médicos foram mortos.
“É um caso de vida ou morte neste momento”, disse Avril Benoit, diretora-executiva dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), à rede de TV.
Em meio à população presa em Gaza não estão apenas palestinos, como também os reféns capturados pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro.
Confira: “Hamas exibe bandeiras do Estado Islâmico durante ataques a Israel”
Nesta sexta-feira, 20, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que a maioria dos reféns está viva. Israel acredita que o número de pessoas sequestradas pode chegar a 200. Pelo menos 20 deles têm menos de 18 anos.
Fonte: Revista Oeste