Além dos muitos, muitos programas roteirizados queer disponíveis para streaming agora, há um número crescente de documentários e séries reexaminando a história, os direitos e a visibilidade da comunidade gay, lésbica, bissexual e transgênero. Esses muitos projetos narram tudo, desde a luta por direitos durante a era pré-Stonewall, como a epidemia de AIDS teve um impacto duradouro na comunidade, até representações na mídia hoje.
Mais especificamente, docuseries como Pride, Equal e Book of Queer levam os espectadores de volta no tempo para destacar vários momentos estranhos ao longo da história, enquanto filmes, incluindo Howard, A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson e The Times of Harvey Milk, aprofundam-se na vida de ícones dentro da comunidade.
Em comemoração ao Mês do Orgulho em junho — assim como o Mês da História LGBTQ em outubro — aqui está uma lista atualizada de alguns dos melhores e mais notáveis documentários disponíveis para streaming agora.
Um Amor Secreto
A Secret Love é um dos vários projetos da Netflix que iluminam histórias não contadas de Ryan Murphy. O filme sincero e emocional conta a história de amor ao longo da vida entre Pat Henschel e o ex-jogador de beisebol Terry Donahue. Enquanto o tempo de Donahue como apanhador para o Peoria Redwings da All-American Girls Professional Baseball League inspirou o clássico de 1992 A League of Their Own, seu romance de quase sete décadas com Henschel não entrou na história. Mas no doutor, o casal finalmente diz a verdade, desde a primeira vez que se encontraram até eventualmente sair.
Livro de Bicha
A aula está em sessão graças a este olhar definitivo, em cinco partes, para trás no passado e os passos que foram feitos no Discovery+. A série às vezes atrevida apresenta um conjunto LGBTQ+ que retrata quase 200 figuras históricas de várias vezes na história, pois cada episódio destaca alguns dos heróis que mais mudam o mundo, cujas histórias e contribuições foram apagadas, marginalizadas ou lavadas ao longo dos anos.
Divulgação
O filme da Netflix de 2020 dirigido por Sam Feder e produzido por Laverne Cox examina a história da visibilidade transgênero desde os primeiros dias do cinema até os dramas roteirados atuais da TV — e como isso evoluiu ao longo de décadas. O documentário apresenta entrevistas com Cox, bem como Lilly Wachowski, Yance Ford, Mj Rodriguez, Jamie Clayton e Chaz Bono e muito mais, enquanto eles compartilham suas próprias experiências de se verem representados (ou deturpados) na tela em tudo, desde Dog Day Afternoon até The Crying Game, e shows como The Jeffersons, The L-Word e Pose.
Igual
A inovadora docuseries de quatro partes recupera os pioneiros LGBTQ esquecidos ou esquecidos da América do pós-guerra para as eras de revolta pré-Stonewall através de imagens de arquivo nunca antes vistas, histórias incalculáveis e representações dos atores mais proeminentes de Hollywood, incluindo Anthony Rapp, Isis King, Jamie Clayton e Samira Wiley como Lorraine Hansberry.
Fugir
Neste documentário vencedor do Oscar, Amin Nawabi deve refletir sobre um segredo que ele manteve escondido por 20 anos, um que ameaça descarrilar a vida que ele construiu e seu futuro marido. Narrado principalmente através da animação, ele relata sua extraordinária jornada como uma criança refugiada do Afeganistão.
Coro Gay Deep South
Agora em streaming na Paramount+, o filme segue o Coro dos Gays de São Francisco, que se junta ao Oakland Interfaith Gospel Choir, enquanto embarcam em uma turnê pelo Sul Profundo Americano, que os leva a uma inesperada jornada emocional enquanto se apresentam no Mississippi, Tennessee, Alabama e Carolinas.
Howard
Conhecido por seu trabalho em Aladdin, A Bela e a Fera, e A Pequena Sereia, o letrista Howard Ashman tornou-se sinônimo de seu tempo gasto nos clássicos animados. Chegando ao Disney+ 30 anos após sua morte, o filme narra a vida de Ashman, desde a infância até seu humilde começo no teatro de Nova York, até sua parceria de longa data com Bill Lauch e batalha secreta com a AIDS, e sua premiada parceria musical com Alan Menken. Através de imagens de arquivo inéditas, fotografias pessoais e entrevistas inéditas com amigos, familiares e colegas, Howard oferece um olhar íntimo sobre a vida da lenda do teatro musical, o impulso criativo e o processo por trás da música.
P.S., queime esta carta por favor.
Agora, o streaming no Discovery+, uma caixa secreta de cartas descobertas 60 anos depois acende uma exploração de cinco anos em uma parte da história LGBTQ que nunca foi contada como súdito das cartas e aqueles que as conheciam revisitam um mundo oculto de homens disfarçados de mulheres antes de ser conhecido como drag.
Orgulho
A docuseries fx de seis partes narra a ascensão dos direitos LGBTQ+ na América dos anos 1950 até os anos 2000, com seis renomados diretores LGBTQ+ explorando diferentes épocas, bem como histórias heroicas e comoventes que ajudam a definir a comunidade. A série abrange desde a década de 1950, “Lavanda Medo” até as “Guerras culturais” dos anos 1990 e além, explorando o legado estranho do movimento dos direitos civis e a batalha pela igualdade matrimonial, bem como a evolução dos direitos e identidades trans ao longo das décadas.
Scotty e a História Secreta de Hollywood
Esta deliciosa e escandalosa e fofoqueira história sobre um ex-fuzileiro que desembarca em Hollywood após a Segunda Guerra Mundial e se torna uma lendária acompanhante e comprador sexual para celebridades gays fechadas é mais divertida do que qualquer coisa que Ryan Murphy poderia sonhar em Hollywood – mesmo se Scotty Bowers não fosse a inspiração direta para essa série.
Despertar da Primavera: Aqueles que você já conheceu
Depois de 15 anos, o elenco original de Spring Awakening voltou a se reunir para um concerto de uma noite só para beneficiar o Fundo de Atores. E toda a reunião foi documentada para o filme da HBO, que apresenta entrevistas novas e reveladoras com as estrelas Lea Michele, Jonathan Groff e John Gallagher Jr. e captura como foi se reconectar durante um momento improvável para todos.
A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson
Marsha P. Johnson foi chamada de “Os Parques Rosa do movimento LGBTQ”, por causa do papel crucial que desempenhou nos distúrbios de Stonewall de 1969 ao lado de pessoas como Sylvia Rivera e outros. Ela também foi pioneira do movimento de libertação gay, co-fundadora da S.T.A.R. (Street Transvestites Action Revolutionaries), uma auto-proclamada drag queen, líder comunitária e, de acordo com seu amigo e colega de quarto, Randy Wicker, um “modelo andy warhol, prostituta, atriz e santa faminta”. Sua vida e morte trágica são capturadas no doc da Netflix de David France.
A Dama e o Dale
Elizabeth Carmichael é muitas coisas para muitas pessoas: um pai amoroso, um pioneiro, um ambicioso empresário automobilístico, um gênio do crime ou uma fraude. Em alguns casos, ela era tudo de uma vez. E é por isso que ela é o tema da série de quatro partes da HBO, visualmente impressionante, que conta sua história décadas depois que ela se tornou uma sensação da mídia e alvo de atenção indesejada sobre sua identidade transgênero.
Os Tempos de Harvey Milk
Narrado por Harvey Fierstein, o filme narra a ascensão do político distrital de Castro de São Francisco, Harvey Milk, e seus esforços para se tornar o primeiro funcionário público abertamente gay da Califórnia e a vida no cargo depois que ele foi eleito. O filme também examina suas conquistas políticas gays antes de sua vida e tempo no cargo serem interrompidas por seu assassinato em novembro de 1978 na prefeitura de São Francisco.
Visível: Na Televisão
Embora a televisão na América esteja por aí desde a década de 1930, foi só nos anos 70, antes da comunidade LGBTQ começar a ver retratos positivos de si mesmos na tela. Agora, 50 anos depois, a docuseries de cinco partes examina a evolução da visibilidade na tela pequena. Ao longo da docuseries, uma lista expansiva de estrelas da lista A e notáveis celebridades LGBTQ – todos, de Billy Crystal a Tim Gunn – discutem abertamente como contar histórias e representações mudaram ao longo do tempo.
Nós estávamos aqui
Este documentário incrivelmente poderoso relembra a vida na década de 1970 em São Francisco, que se tornou um porto seguro para a comunidade gay e lésbica, fornecendo um dos poucos lugares na América onde eles poderiam viver aberta e com segurança da discriminação. Mas uma década depois, a cidade e a comunidade foram devastadas pela epidemia de AIDS, tornando-se o epicentro da infecção mortal, que tirou a vida de milhares de gays.
