Secretaria de Polícia Civil do Rio prende em São Paulo dois suspeitos de negociar armas furtadas de arsenal do Exército

ASCOM – Assessoria de Comunicação
12/04/2024 12h40 – Atualizado em 12/04/2024 12h40

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), realizou a “Operação Tormentorum Vendito” (Mercador de Artilharia) e prendeu, nesta quinta-feira (11/04), dois suspeitos de negociar as 21 armas furtadas do arsenal do Exército em Barueri, em São Paulo, em 2023. 

Nesta sexta-feira (12/04), em continuidade às diligências, os agentes cumpriram mandados de buscas e apreensão em endereços ligados à quadrilha dos dois presos e apreenderam uma pistola, dois carregadores, um rastreador, quatro carros, um caminhão, 12 telefones celulares, três notebooks, pen drives, documentos diversos e outros materiais.  

Após o furto das armas em São Paulo, a Polícia Civil do Rio Janeiro recuperou, em outubro do ano passado, quatro metralhadoras calibre ponto 50 e outras quatro MAGs, calibre 7.62. O armamento foi localizado em um carro roubado e abandonado em um dos acessos da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio. Já no início de novembro, mais duas metralhadoras calibre ponto 50 foram recuperadas, na Praia da Reserva, na mesma região.

A equipe da DRE levantou informações, realizou um trabalho de inteligência e analisou um vídeo circulando na internet. Os agentes identificaram a dupla e constataram que estaria negociando as armas para que traficantes do Comando Vermelho e milicianos utilizassem nos confrontos nas regiões da Gardênia Azul e na Cidade de Deus, na Zona Oeste.

Segundo as investigações, os presos e outros investigados atuam no comércio ilícito de armas de fogo, principalmente as de uso restrito, bem como de outras práticas criminosas, como receptação e clonagem de veículos para escambo por armas com grandes fornecedores.

A dupla foi localizada em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, no estado de São Paulo, com apoio da Polícia Civil paulista, por meio do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Uma denúncia anônima também auxiliou os agentes a localizar os acusados. Contra eles, foram cumpridos mandados de prisão temporária.

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Fonte: Polícia Civil de Rio de Janeiro

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