BOMBA: dinheiro público parou em caixa de empresa de ministro de Lula, diz Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) acredita que R$ 2,5 milhões repassados via emenda parlamentar pelo ministro das Comunicações do atual governo Lula, Juscelino Filho, tenham ido parar em empresa controlada pelo próprio político.

O caso em questão, revelado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira, 22, refere-se a repasse feito por Juscelino em 2017. Na ocasião, ele era deputado federal pelo Maranhão. O montante milionário serviu, teoricamente, para obras em estradas de terra em Vitorino Freire, município que tem Luanna Rezende, irmã do hoje ministro, como prefeita.

De acordo com a PF, os R$ 2,5 milhões em questão foram direcionados à Arco Construções. Conforme a Folha, a corporação acredita que Juscelino seja sócio oculto da empreiteira — isso a partir de mensagens e documentos apreendidos durante operação deflagrada em julho do ano passado..

O ministro das Comunicações negou, contudo, ser dono da construtora que recebeu dinheiro oriundo de emenda parlamentar. Segundo a Folha, a Arco Construções está formalmente registrada como sendo de propriedade do empresário Antônio Tito, que seria amigo da família de Juscelino.

“Mais um ataque na tentativa de criminalizar as emendas parlamentares”, afirmaram, em nota, os advogados de Juscelino, informa o jornal paulistano. “Absurdas as ilações de que Juscelino tenha tido qualquer proveito pessoal com sua atividade parlamentar.”

Lula ministro PF

Em nota, os advogados de Juscelino disseram que o ministro não foi alvo de buscas | Foto: Reprodução/Twitter

Essa não é, a saber, a primeira polêmica em que Juscelino Filho surge como protagonista. Em setembro, por exemplo, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, bloqueou bens do ministro das Comunicações. Na ocasião, a irmã dele chegou a ser afastada da função. No mesmo mês, informou-se que uma estatal cobrou R$ 3 milhões por superfaturamento em obras feitas a partir das emendas de Juscelino. Em março, o destaque foi o fato de o ministro ter usado R$ 130 mil para ver uma corrida de cavalos, em São Paulo.

Revista Oeste

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Fonte: TBN


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