Sistema de monitoramento por câmeras é diferencial na segurança de Praia Grande

O sistema de videomonitoramento de Praia Grande é um dos maiores e mais eficientes do Brasil. Porém, o que nem todo mundo sabe é que a eficácia deste importante recurso para a segurança pública vai além de milhares de câmeras espalhadas pelas ruas da Cidade. A tecnologia de modernos softwares, aliada aos equipamentos em si, é um importante diferencial tanto no policiamento preventivo quanto no esclarecimento de crimes.

O chamado parque tecnológico de Praia Grande começou a ser implantado em 2002, com a criação da Infovia, uma rede de cerca de 300 Km de cabos de fibra ótica que possibilitariam a modernização de diversos serviços públicos, entre eles a segurança pública.

De lá pra cá, o sistema passou por vários avanços e foi da era analógica à digital em pouco mais de dez anos, revolucionando o monitoramento por câmeras na Cidade, e se tornando uma referência não apenas na região, mas também no Estado e até no País.

Hoje, são 3.036 câmeras que comportam modernas tecnologias e que são controladas de dentro do Centro Integrado de Comando e Operações Especiais (Cicoe). “As câmeras por si só não dariam o resultado que os softwares nos dão. Além disso, é humanamente impossível nossos operadores acompanharem tudo o que acontece em mais de 3 mil equipamentos. Portanto, o investimento em tecnologia foi fundamental para que Praia Grande chegasse ao patamar que chegou em termos de monitoramento”, explica o secretário de Assuntos de Segurança (Seasp) de Praia Grande, Maurício Vieira Izumi.

O inspetor-chefe do Departamento de Planejamento e Tecnologia da Seasp, Marco Alves dos Santos, explicou que cada um dos programas tem uma funcionalidade específica, mas que todos se complementam.

O vídeo analítico é programado para disparar um alerta ao Cicoe sempre que surgir algo em um determinado local, previamente selecionado para ninguém entrar. “Por exemplo, na porta de entrada de uma escola ou unidade de saúde durante a noite, evitando invasões e furtos”.

O forense, ou Briefcam, é um software israelense que contribui com o esclarecimento de crimes, porque reduz o tempo de análise das imagens gravadas pelas câmeras, a partir de filtros de busca. Com ele, é possível, por exemplo, fazer um levantamento de quantos carros vermelhos passaram por um local específico entre um determinado período de tempo. É bastante solicitado pela Polícia Civil e pelo Poder Judiciário para a investigação de crimes.

As câmeras de OCR (reconhecimento óptico de caracteres) são as que formam o chamado “cerco eletrônico”, abrangendo grande parte do Município, principalmente entradas e saídas da Cidade, além de outros pontos estratégicos. É capaz de identificar placas de veículos que trafegam pela Cidade. Quando um veículo produto de furto ou roubo tem sua placa comunicada à Polícia Militar ou ao Cicoe, os dados são lançados no sistema e, assim que o veículo passa por uma dessas câmeras de OCR, um alarme é disparado na central de monitoramento e as viaturas são acionadas. É responsável pela redução de mais de 60% no número de roubos e furtos de veículos na Cidade.

Por fim, o mais recente investimento da Administração Municipal, o reconhecimento facial. O sistema usa o banco de dados da Prefeitura e informações da Polícia Civil para identificar suspeitos de crimes ou procurados da Justiça, por exemplo, que passem por uma dessas câmeras. O sistema tem sido utilizado também em eventos com grande fluxo de pessoas, como os shows do Estação Verão.

Além disso, Praia Grande já utiliza a tecnologia de câmeras embarcadas nas viaturas da Guarda Civil Municipal com três equipamentos instalados em cada veículo. Dessa forma, é possível integrar os equipamentos ao sistema de monitoramento da Cidade, inclusive com transmissão de imagens em tempo real.


Fonte: Prefeitura de Praia Grande


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