A produtora de conteúdo Brasil Paralelo, fundada em Porto Alegre – RS, no ano de 2016, começou como uma pequena aventura entre três universitários gaúchos, num pequeno espaço de co-working, pois não tinham grana para montar um escritório próprio.
Os fundadores Felipe Valerim; Lucas Ferrugem e Henrique Viana ainda estão no comando das operações. Porém, cinco anos depois, a empresa de educação e entretenimento já se apresenta com uma das grandes do mercado e desperta a cobiça de investidores.
De 2016 para cá, o BP já faturou mais de R$ 118 milhões sendo considerada um modelo de independência financeira, com mais de 170 funcionários.
E a Brasil Paralelo faz isso sem verbas públicas algo raríssimo no mercado de comunicação – todos os grandes grupos de comunicação Globo, SBT, RBS, Editora Abril tem nas verbas estatais uma parte importantíssima do seu faturamento. Algo que a BP teve que provar ao menos duas vezes quando foi inquerida pelo congresso e pelo STF. Algo que era para ser negativo mas acabou virando um atestado de idoneidade para a produtora.
Eles não se intimidam e já alfinetam a concorrência logo na abertura da seu site oficial:
“Analisando o nosso crescimento, percebemos que os nossos cinco primeiros anos são mais bem sucedidos do que os cinco primeiros anos da Rede Globo”.
CRESCIMENTO METEÓRICO
De 2019 para 2020 o faturamento da BP cresceu absurdos 335% números que fariam qualquer corretora da B3 ir à loucura. Ela também ampliou sua base de assinantes em 50% chegando a 15 milhões.
Sem Lei Rouanet, sem SECOM, sem jabá para qualquer governo, a Brasil Paralelo é capitalismo de excelência.
Fonte: Jornal da Cidade