Durante a sessão desta terça-feira, 10, o plenário da 14 moções de repúdio contra os ataques que o grupo terrorista Hamas promoveu contra Israel, desde o sábado 7.
Contudo, entre os requerimentos aprovados, estava um da federação do PT, que, além de condenar os atos do Hamas, repudiava a “violência” do Estado de Israel.
“Requer aprovação de Moção que repudia a violência do Hamas e do Estado de Israel, que resultou na morte de centenas de civis israelenses e palestinos, bem como o recrudescimento dos conflitos na região, ao passo em que insta as Partes e a comunidade internacional a buscarem a paz”, informa a federação do PT no texto.
Depois de aprovar todos os textos, deputados da oposição manifestaram descontentamento com o documento dos petistas. Eles alegaram que o requerimento havia sido incluído de “surpresa” durante a votação.
Contudo, o texto já havia sido aprovado em conjunto. A ala governista, porém, disse que o acordo incluía o documento deles, que é subscrito por 53 deputados.
Uma moção de repúdio serve para expressar a posição da maioria da Casa diante de algum acontecimento. A maioria dos autores dos requerimentos é de centro e de oposição.
No sábado 7, o grupo terrorista bombardeou Israel, provocando o início de uma guerra. Hoje, o conflito chega em seu quarto dia. Trata-se do maior conflito na região em cerca de 50 anos, que já deixou milhares de mortos.
A ação do PT gerou, até mesmo, a interrupção da sessão no plenário. Em certo momento, os deputados gritaram aos governistas, em especial ao petista Rogério Correia (MG), que estava fazendo uso da fala: “Tchtchuca do Hamas” e “Condenem o Hamas”.
A pauta da Câmara chegou a ficar alguns minutos paralisada, mas depois retornou a normalidade.
Fonte: Revista Oeste