Michelle Bolsonaro ironiza notícia sobre joias: “Estou rindo”

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ironizou, em sua página no Instagram, a notícia publicada pelo jornal O Estado de São Paulo que acusou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de tentar trazer ilegalmente, da Arábia Saudita, joias avaliadas em R$ 16,5 milhões. O veículo afirmou que os itens seriam um presente para Michelle.

– Quer dizer que, “eu tenho tudo isso” e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa imprensa vexatória – publicou Michelle nos stories de seu perfil.

Segundo o Estadão, as joias seriam um presente do regime saudita para Bolsonaro e para Michelle, e foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos. Os itens estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que viajara ao Oriente Médio em outubro de 2021.

Bento Albuquerque sustentou, porém, que não tinha ideia do conteúdo dos “dois pacotes” que sua comitiva recebeu quando deixava o país árabe com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

– Isso era um presente. Como era uma joia, a joia não era para o presidente Bolsonaro, né… deveria ser para a primeira-dama Michelle Bolsonaro. E o relógio e essas coisas, que nós vimos depois, deveria ser para o presidente, como dois embrulhos – disse Albuquerque.

WAJNGARTEN ESCLARECE SITUAÇÃO
O ex-secretário de Comunicação Social do governo federal, Fabio Wajngarten, esclareceu, por meio do Twitter, a notícia publicada pelo Estadão de que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria tentado trazer joias da Arábia Saudita ao Brasil sem pagar impostos. De acordo com Wajngarten, a história é uma “narrativa fantasiosa”.

Na rede social, o ex-secretário publicou a foto de um ofício de Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), endereçado ao Ministério de Minas e Energia. No documento, Vieira diz que os presentes recebidos na Arábia deveriam ser encaminhados ao GADH para análise sobre a incorporação ao acervo público da Presidência ou privado do presidente da República.

As joias chegaram ao país no dia 26 de outubro de 2021, dentro de uma mochila de Marcos André dos Santos Soeiro, que acompanhava o então ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, na viagem de retorno ao Brasil. O material, porém, ficou apreendido pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O ex-chefe da Secom também compartilhou um ofício emitido pelo gabinete do ministro Bento Albuquerque, no dia 3 de novembro de 2021, e endereçado ao gabinete do secretário Especial da Receita Federal. O assunto era justamente a liberação dos itens para que eles fossem encaminhados ao “destino legal adequado”.

Em outra imagem publicada por Wajngarten em seu Twitter está a cópia de uma mensagem enviada à Arábia Saudita pelo ministro Bento Albuquerque, datada de 22 de novembro de 2021, em que o Brasil agradece pelo presente e comunica que as peças seriam incorporadas à coleção oficial do Brasil, conforme a legislação.

Além das postagens, o ex-secretário de Comunicação Social escreveu: “Novamente outra ‘narrativa fantasiosa de milhões’ será amplamente desmascarada. A era dos cliques, a tentativa de destruição da honra e bons costumes das pessoas não pode prosperar da forma como está. Dessa vez não veio de blogs ou pessoas físicas”.

*Com informações AE

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Fonte: Pleno.News


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