Lira se manifesta, sobre operação da PF que mira Bolsonaro e aliados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), comentou, no domingo 11, a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. A ação investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado, depois das eleições de 2022.

Na ocasião, Lira estava no Rio de Janeiro, visto que desfilava pela escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, que realizou o samba-enredo “Um Delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila”.

“Isso é com a Polícia Federal e com a Justiça”, disse Arthur Lira ao ser interpelado pela revista Veja. “Vamos deixar que elas corram dentro da normalidade jurídica. Não tem nenhuma postura que o Congresso possa fazer após ações da PF. Tem as ações políticas e jurídicas do Congresso, leis votadas para arrumar as situações. Acho que nesse momento a polarização no Brasil faz muito mal, seja de qualquer lado.”

“Principal fonte da democracia são os partidos”, diz Arthur Lira

O presidente da Câmara ainda destacou que “a principal fonte da democracia são os partidos políticos”. “Eles não podem ser maculados”, observou. “A gente espera que como em outras investigações, do PT e de outros partidos políticos, não foram, o PL agora não tem que responder por atos individuais. A democracia requer partidos fortes.”

Lira se referiu a um trecho da investigação da PF, na qual foi indicado o uso da estrutura do PL, comandado por Valdemar Costa Neto, para a elaboração de uma “minuta de decreto”, que previa um golpe de Estado. Segundo as investigações, há indícios de envolvimento do PL, por meio de Valdemar, no “esquema” apurado pela PF.

Após a notícia sobre o possível envolvimento do PL, o senador petista Humberto Costa (PE) disse que estava enviando uma representação à PGR com pedido de investigação sobre a “participação do PL em tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.

“Se comprovada a atuação, vou requerer a cassação do registro do partido por envolvimento em atividade criminosa”, disse o senador.

Presidente do PL, Valdemar também foi alvo de busca e apreensão por parte da PF e ficou preso, até a noite do sábado 10, na Superintendência da corporação em Brasília, por posse ilegal de arma de fogo e por ter uma pepita de ouro.

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Fonte: Revista Oeste


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