AO VIVO: Jair Bolsonaro concede entrevista ao Pânico; acompanhe
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O presidente Jair Bolsonaro concede entrevista nesta sexta-feira, 26, ao Pânico, da Jovem Pan. Candidato à presidência da República pelo Partido Liberal (PL), o atual chefe do Executivo federal aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto, atrás de seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em suas entrevistas mais recentes, Bolsonaro tem defendido a postura do governo federal durante a pandemia de Covid-19, exaltando a compra de mais de 500 milhões de doses de vacinas, criticando a política dos governadores que chama do “fecha tudo e a economia a gente vê depois” e afirmando que não se arrepende das suas declarações e defesas durante o auge da crise sanitária do coronavírus, assim como o tratamento precoce com hidroxicloroquina e outros medicamentos sem comprovação científica. “Não errei nada no que falei, falei que deveríamos tratar idosos, pessoas com comorbidades e o resto da população trabalhar. Hoje, muitos falaram que o lockdown foi um erro”, afirmou, em entrevista no início da semana. O presidente também tem reforçado a criação de programas sociais ao longo do seu governo, como o Auxílio Brasil, com pagamentos, até o final deste ano, R$ 600, o chamado “Pix Caminhoneiro”, e o voucher a taxistas, por exemplo. Além disso, o mandatário do país tem defendido a continuidade das ações socioeconômicas, se reeleito. “O desemprego tem caído, os números da economia são fantásticos. O que pretendemos fazer é continuar essa política”, acrescentou. Confira abaixo a cobertura especial da Jovem Pan sobre a entrevista de Jair Bolsonaro:
12h40 – Emílio pergunta sobre relação com o Centrão, repetindo pergunta do JN
Jair Bolsonaro: Aqui na Jovem Pan falei em 2018 que iria governar com o Congresso que o povo elegesse. Não tem como governar sem partidos de Centro, você não aprova nada.
12h39 – Emílio questiona Bolsonaro sobre índices econômicos e promessas de campanha
Jair Bolsonaro: Buscar o mesmo objetivo, a taxa de juros chegou a bater 2%, nós tivemos desequilíbrio pela pandemia.
12h35 – Rodrigo Constantino questiona sobre armas e segurança pública
Jair Bolsonaro: Entendo que quanto mais armas nas mãos de cidadãos de bens, diminui a violência. A polícia tem apreendido mais armas, cocaína, maconha e isso vem colaborando. Alguns Estados tem colaborado com as suas secretarias de segurança. Isso tem colaborado bastante. Por outro lado, você estando bem na economia e a pessoa conseguindo emprego, a informalidade, ajuda a diminuir a violência. A violência em casa também diminui.
12h34 – Samy Data questiona sobre piso da enfermagem
Jair Bolsonaro: Se eu veto, seria derrubado o veto por unanimidade. Não tinha alternativa e resolvi atender. para muitos é injustiça. Para mim, foi um cálculo político.
12h31 – Bolsonaro é questionado sobre promessa de fim da reeleição
Jair Bolsonaro: Falei isso no passado, jamais esperava ser presidente. Não vou achando que sou melhor, mas não tem ninguém parecido com meu perfil para disputar a presidência. A reeleição tem forte gasto para os cofres públicos. O Fundão Eleitoral eu vetei, derrubaram o veto e foi em frente.
12h28 – Samy Dana questiona sobre reforma tributária
Jair Bolsonaro: Está com Paulo Guedes essa questão. A reforma administrativa fizeram uma excelente reforma, não contratamos gente. Paulo Guedes tem feito o que é possível, nós temos reduzido imposto em tudo quanto é lugar. Tudo a gente faz para reduzir a carga tributária.
12h25 – Rodrigo Constantino questiona sobre meio ambiente e cita Di Caprio
Jair Bolsonaro: Isso é interesse, olha o Macron. As florestas estão pegando fogo há 40 dias, a Alemanha voltou a consumir energia de carvão. E outra coisa importantíssima, nós demos um grande passo do acordo MercoSul e União Europeia e agora em desespero, a fome batendo, e eles vão passar fome ainda nesse ano. Eles estão vendo o Brasil como solução para sanar a fome deles. E olha, senhor Macron, o inverno está chegando e vai ser muito pior que essa onda de calor.
12h21 – Bolsonaro critica novo marco temporal: ‘Não aguenta mais reservas indígenas’
Jair Bolsonaro: Está claro na Constituição que eram terras tradicionalmente ocupadas até a data da promulgação da Constituição. Daí o senhor Fachin resolve que ‘pode ser a qualquer época’. O placar está 1 a 1 no Supremo, mas, se isso for aprovado, se dobra o espaço de terra demarcada como terra indígena. Hoje, já temos o equivalente à região Sudeste. Cerca de 13%. Seria o fim do agronegócio. Eu teria duas opções: entregar a chave para o presidente do Supremo ou falar que não vou cumprir. O Brasil não aguenta mais reservas indígenas.
12h19 – O que o governo fez pelo agronegócio?
Jair Bolsonaro: Como pacificamos o MST? Titulando terras, era pessoas que ocupam terras, não eram donos daquilo. A diferença começa por aí, o que fizemos pelo agro, a questão da arma de fogo, é um direito de legítima defesa, também dobramos o número de CACs. Quanto mais armada a população de bem, mais difícil ser abusada por parte de marginais. O MST também acabamos com dinheiro de ONGs. Quando Lula falou que temos novo MST, a questão de 18 dias, em Paraopeba, o pessoal do MST impediu a entrega de títulos da reforma agrária. Não tratamos esse pessoal com violência, tratamos com dignidade, titulando terras.
12h18 – Bolsonaro critica Alexandre de Moraes e fala em ‘interferência’ por poder
Jair Bolsonaro: Esse ministro escala o seu delegado da PF e determina que faça isso ou aquilo. Quando o delegado, por ordem dele, pede busca e apreensão, e dizem ‘a Polícia Federal’… Não é a PF. Não é, e ponto final. É ele que quer fazer isso daí. É uma interferência buscando atingir seus objetivos, que, no meu entender, é o poder.
12h16 – Bolsonaro fala sobre proibição do uso de celular na votação
Jair Bolsonaro: Até essa nova decisão de não entrar com o celular. O que eu mais recebi em 2018 foram pequenos vídeos de pessoas pelo Brasil todo que iam votar e ia apertar o 17 e não saia. Dava encerrado, aparecia o Haddad ali e encerrava a votação. Eles querem encerrar isso daí. Será que não conseguiram sanar isso ou existe propositalmente para tentar mexer no número da votação no final.
12h15 – Por que falou que vai ser preso se perder a eleição?
Jair Bolsonaro: Tenho duas alternativas, essa ou outra, que não vou polemizar aqui. A questão do Daniel Silveira falaram em eu tomar providências. Como vou tomar providências se a Câmara falou que está certa a cadeia dele? Quando foi posto em liberdade e condenado eu entrei em campo, e fiz aquilo. Não falta gente do meu lado que ia arranjar uma confusão com o Supremo. Daqui a pouco prende um filho meu por fake news e então vou falar . Quando se fala em liberdade, tem certas coisas que uma vez perdendo não recupera mais. As novas ditaduras não começam como no passado, vai perdendo aos poucos e quando você vê não tem mais alternativa. Quando fala em caminho para a ditadura, o Brasil está sim, não como estaria se tivesse o Haddad no meu lugar. Mas não pelo chefe do Executivo, que geralmente quem conspira e conspira é o chefe do Executivo. É o outro lado. A gente vê claramente que faz de tudo para prejudicar o nosso lado, você não vê nenhum petista criticando os outros empresários.
12h09 – Jovens serão influenciados pelas falas de Lula no Jornal Nacional?
Jair Bolsonaro: Uma parcela é influenciada sempre, não tem como não falar. Mas para o Bonner dizer que ele não deve mais à Justiça? Lula saiu da cadeia por uma nova interpretação da Justiça. Foram anuladas as condenações e algumas coisas que ele era acusado já tinha prazo de prescrição.
12h08 – ‘Eu sou bom ou o melhor? É o que tem na mesa’, diz Bolsonaro sobre eleições
Jair Bolsonaro: Eu sou o bom ou melhor? É o que tem na mesa. A gente vê que esse self-service, tem pouca coisa para escolher na mesa.
12h06 – Bolsonaro fala em ‘operação acolhida’ no Rio Grande do Sul
Jair Bolsonaro: Peço a Deus para estar errado, mas já tenho conversado com as Forças Armadas e em breve vamos ter que nos preparar para um operação acolhida no Rio Grande do Sul, porque não tem como dar certo esse tipo de política que esse pessoal faz.
12h04 – Constantino questiona sobre partidarismo que a camisa do Brasil representa
Jair Bolsonaro: É uma satisfação cada vez mais ver o Brasil pintado de verde e amarelo. Esse retorno do patriotismo se faz presente e se deve ao despertar da população. Essa cor é de todos nós. O pessoal voltou a acreditar em seu país e ver que nem todos políticos são iguais, assim como na imprensa. E a esperança foi renascendo.
12h02 – Bolsonaro fala sobre experiência como presidente
Jair Bolsonaro: É uma satisfação, tenho grande responsabilidade. Gostaria de falar da experiência de presidente, se foi uma surpresa para vocês eu ser presidente, para mim também. Como é difícil fazer um ministério pela pressão.
12h00 – Programa Pânico dá boas vindas ao presidente Jair Bolsonaro
Fonte: Jovem Pan