Exército obedece Moraes e afasta Cid

O Exército Brasileiro obedeceu à ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afastou o tenente-coronel Mauro Cid de suas funções. No informe deste domingo, 10, a Força alega que o ex-ajudante de ordens da Presidência vai ficar agregado ao Departamento-Geral do Pessoal.

Cid deixou o Batalhão do Exército em Brasília na tarde do sábado 9, quatro meses depois de ser preso na Operação Verine. Fora da cadeia, o militar terá de usar tornozeleira eletrônica, está proibido de sair de casa em determinados horários e impedido de desempenhar suas funções no Exército.

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A operação que culminou na prisão de Cid trata de suposto peculato eletrônico, com a inserção de dados falsos nos sistemas do Sistema Único de Saúde (SUS) para a emissão de carteiras de vacinação fraudadas em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moraes deu a ordem de soltura na tarde do sábado, depois de homologar delação premiada do militar. “Diante do exposto, concedo a liberdade provisória a Mauro Cesar Barbosa Cid, mediante a imposição cumulativa das seguintes medidas cautelares”, sustentou o ministro.

Cid terá de cumprir uma série de medidas ordenadas por Moraes. Confira a lista abaixo:

Afastamento pelo Exército é parte do acordo para a soltura de Cid

A liberação atende a um pedido da defesa de Cid. A avaliação de Moraes foi a de que a manutenção da prisão já não seria mais “adequada e proporcional”, sobretudo porque o tenente-coronel já depôs diversas vezes à Polícia Federal.

O magistrado destacou especialmente três oitivas do ex-ajudante de ordens — de 25 e 28 de agosto e de 1º de setembro. Segundo Moraes, os depoimentos esclareceram as provas obtidas anteriormente pela Polícia Federal.

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Fonte: Revista Oeste


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