Esquerda homenageia MST em sessão da Alesp

A bancada de esquerda da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) homenageou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em sessão solene nesta segunda-feira, 15. O evento contou com a presença de militantes e lideranças políticas e sociais do grupo.

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O projeto foi proposto pelo deputado petista Simão Pedro. Aderiram à decisão de homenagear o MST outros 23 parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

O movimento foi fundado em 1984 para realizar a reforma agrária no Brasil. Neste mês, o grupo realiza a campanha “Abril Vermelho”. No período, o MST pretende invadir diversas terras em todo o país. Até o momento, as ações aconteceram em dez Estados, além do Distrito Federal.

A sessão em homenagem ao movimento contou com discursos em defesa das invasões de terra e da reforma agrária no Brasil. Parlamentares dos partidos que apoiaram a iniciativa subiram na tribuna para referendar as ações do grupo.

O coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro, foi convidado por Pedro para discursar durante a sessão. Na ocasião, falou contra a produção de soja e milho no Brasil e afirmou que a exportação das commodities é para “alimentar porcos e vacas na Europa e na Ásia”. Apenas a soja é responsável por cerca de 14% das exportações do país, de acordo com o site Fazcomex.

MST defende “preservação ambiental” em dia que comete crime ambiental

Ao finalizar o discurso, Mauro defendeu a invasão de terras por parte do movimento como forma de “preservação ambiental”. A fala acontece no mesmo dia em que o MST foi acusado de cometer crime ambiental durante uma invasão em Campinas, interior paulista.

Os militantes invadiram a Fazenda Santa Mariana, no Parque Shingrilá, zona rural do município, na manhã da segunda-feira 15. A área foi desocupada pela Guarda Municipal de Campinas. A Oeste, a prefeitura informou que os invasores cometeram crime ambiental durante a desocupação.

“Os ocupantes atearam fogo na mata, o que é crime ambiental”, informou o município. “O fogo foi contido pelos guardas, com apoio do proprietário.”

Segundo a prefeitura, a área está totalmente desocupada e o proprietário da fazenda foi notificado para evitar novas ocupações. Os militantes alegaram que a fazenda é improdutiva, mas o dono nega a versão.

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Fonte: Revista Oeste


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