Diplomação de Lula e Alckmin acontece nesta segunda-feira

Está marcada para esta segunda-feira (12), no Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a solenidade de diplomação da chapa eleita no pleito presidencial deste ano. A cerimônia que vai formalizar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como, respectivamente, presidente e vice-presidente eleitos para o mandato de 2023-2026 acontecerá às 14h (de Brasília).

A sessão solene será aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, que designará dois ministros do Tribunal para conduzirem Lula e Alckmin ao Plenário. Autoridades do Judiciário, do Executivo e do Legislativo farão parte da mesa oficial da solenidade.

De acordo com o TSE, a cerimônia começará com a execução do Hino Nacional pela Fanfarra do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas (1° RCG), conhecidos como Dragões da Independência. Na sequência, Moraes entregará os diplomas ao presidente da República eleito e ao seu vice. Depois, Lula proferirá um discurso. Em seguida, Moraes fará um breve discurso para encerrar a sessão.

Segundo a Corte, cerca de mil pessoas foram convidadas a assistir à solenidade de diplomação. Os participantes ficarão divididos entre o Plenário, local onde ocorrerá o ato solene, os auditórios e o salão nobre da Corte, com telão para exibir a transmissão ao vivo da cerimônia. O evento também será transmitido em tempo real pela TV Justiça e no canal do TSE no YouTube.

SOBRE A DIPLOMAÇÃO
O TSE é responsável por diplomar as pessoas eleitas para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente da República. A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos e é um ato indispensável para a posse, pois confirma que os eleitos cumpriram as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato.

A cerimônia de diplomação acontece desde 1951, quando Getúlio Vargas retornou à Presidência da República por meio do voto popular. Suspensa durante o regime militar (1964 a 1985), a solenidade voltou a ser realizada em 1989, com a eleição de Fernando Collor de Mello.