Dallagnol lista ‘arbitrariedades’ do STF e de Moraes

O ex-procurador da República Deltan Dallagnol afirmou que não há comparação entre as ações supostamente ilegais da Operação Lava Jato em Curitiba, da qual foi coordenador, e as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do ministro Alexandre de Moraes.

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“Realmente, pessoal, não tem comparação com o que a Lava Jato fez, até porque a Lava Jato tramitava na primeira instância e todo mundo tinha pleno direito de recorrer e ter seus casos revisados por diversos juízes de instâncias superiores, que em sua maioria confirmaram o nosso trabalho”, escreveu o ex-procurador em uma publicação no Twitter/X. “[Agora, os investigados] não têm para onde correr e nem para onde recorrer no STF.”

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Além dessa diferença, Dallagnol fez uma “lista de coisas que Moraes, STF e Polícia Federal do Xandão já fizeram que a Lava Jato nunca nem sonhou em fazer”:

Dallagnol também cita quebra de sigilo de conversa com advogado pela PF

O procurador, que se elegeu como deputado federal pelo Paraná em 2022 e teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prosseguiu, criticando a quebra de sigilo da conversa entre Roberto Mantovani, acusado por Moraes de agressão no Aeroporto Internacional de Roma, e seu advogado Ralph Tórtima.

Concordo com o @octavio_guedes: o que Moraes faz não tem nem comparação com o que aconteceu na Lava Jato, mas apenas porque Moraes e o STF fazem muito pior.

Lista de coisas que Moraes/STF/PF do Xandão já fizeram que a Lava Jato nunca nem sonhou em fazer:

– Impediram acesso de… https://t.co/nH28ExtPm8

“E a cereja do bolo: a Lava Jato nunca, mas nunca mesmo, expôs a integralidade de conversas entre advogado e cliente em um documento oficial de investigação, usando a conversa protegida por sigilo legal para fundamentar um relatório”, escreveu Dallagnol. “Essa foi uma novidade exclusiva da PF do Xandão nesse caso do aeroporto, com direito ao vazamento integral e quebra de sigilo das conversas entre o investigado e advogado”.

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Fonte: Revista Oeste


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