CPI da Braskem: relator dá 3 dias a ministério para enviar documentos, sob pena de determinar busca e apreensão

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, senador Rogério Carvalho (PT-SE), disse, nesta terça-feira, 19, que dará ao Ministério de Minas e Energia três dias para que a pasta apresente os documentos requisitados pelo colegiado, que não foram enviados, sob pena de a CPI determinar busca e apreensão no ministério.

A comissão investiga a Braskem, que foi a responsável pela extração de sal-gema de mina que ameaça desabar em Maceió, capital de Alagoas.

“Queria pedir a vossa excelência e à secretaria da comissão que, baseado no requerimento, dê um prazo de mais três dias, sob pena de a gente pedir uma busca e apreensão dessa documentação, sobre as ações que foram desenvolvidas pelo Ministério de Minas e Energia no caso da Braskem, o que foi e o que não foi documentado”, disse Carvalho, durante a CPI.

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A informação de que o ministério não repassou todos os dados solicitados pela CPI da Braskem veio da assessoria do colegiado. O relator destacou que os documentos sobre as ações desenvolvidas pela pasta são referentes ao período entre 2010 e 2019.

Durante a sessão, Carvalho informou que o Ministério de Minas e Energia acompanha há mais de dez anos o caso da Braskem e que tinha “conhecimento”. “Eles tinham registro há mais de dez anos antes do evento de 2018”, continuou.

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Mais cedo, a CPI da Braskem ouviu Alexandre Vidigal de Oliveira, ex-secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia. Conforme o requerimento de convocação, ele era a autoridade responsável pela fiscalização e pelo monitoramento da extração de sal-gema pela petroquímica em Maceió.

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Fonte: Revista Oeste


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