Controladoria-Geral da União pune ex-presidente da Fundação Palmares

A Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu que o ex-presidente da Fundação Cultural Palmares Sérgio Camargo não poderá ocupar cargos públicos por oito anos. A ordem ocorreu depois de a CGU analisar as denúncias de prática de assédio moral contra o acusado.

O órgão avaliou a situação de Sérgio Camargo depois de o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal enviar um ofício que relatava os supostos casos de assédio moral, caracterizado por perseguição político-ideológica a trabalhadores da Fundação Palmares.

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O MPT apresentou quatro irregularidades de Sérgio Camargo. Uma delas foi o suposto uso da expressão “escória maldita”, para se referir ao movimento negro. Conforme a denúncia, o ex-presidente da Fundação Palmares também teria sido desrespeitoso e ofensivo a servidores em redes sociais e reuniões da instituição.

CGU pune Sérgio Camargo por supostas decisões político-ideológicas na Fundação Palmares

Sérgio Camargo também foi acusado de praticar “condutas incompatíveis com a moralidade administrativa”, como determinar que diretores retirassem da fundação servidores e empregados terceirizados que tivessem posições político-ideológicas de esquerda.

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Além isso, Sérgio Camargo teria ordenado que diretores e colaboradores próximos monitorassem as redes sociais de funcionários. A outra acusação é a de que Sérgio Camargo teria demitido empregados terceirizados por supor que seriam de esquerda.

A CGU arquivou, por falta de provas, umas das denúncias. Esta alegava que Sérgio Camargo teria se valido do cargo para contratar empregado terceirizado na fundação.

Na ocasião, o MPT pediu o afastamento imediato de Sérgio Camargo do cargo de presidente da Fundação Palmares. No entanto, a Justiça negou o pedido, e o proibiu apenas de nomear ou exonerar funcionários da entidade.

De acordo com a decisão, todas as irregularidades foram comprovadas em depoimentos e em publicações no Twitter/X. Por isso, a CGU determinou que Sérgio Camargo não poderá ocupar cargos públicos por oito anos.

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Fonte: Revista Oeste


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