Conselho critica presidente do BC por ‘ignorar’ suposto trabalho infantil

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, decidiu polemizar uma declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre uma suposta situação de trabalho infantil.

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, órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, decidiu polemizar uma declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre uma suposta situação de trabalho infantil.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira 13, Campos Neto, ao falar sobre o PIX e as vantagens para o brasileiro, afirmou ter ficado emocionado quando um “garoto” o abordou para fazer uma venda e ofereceu a possibilidade de pagamento por PIX. “Eu falei: ‘O Pix ajuda sua vida?’ Ele falou: ‘O Pix mudou a minha vida’”, declarou Campos.

Em entrevista ao programa

Roda Viva

, da

TV Cultura

, na segunda-feira 13, Campos Neto, ao falar sobre o PIX e as vantagens para o brasileiro, afirmou ter ficado emocionado quando um “garoto” o abordou para fazer uma venda e ofereceu a possibilidade de pagamento por PIX. “Eu falei: ‘O Pix ajuda sua vida?’ Ele falou: ‘O Pix mudou a minha vida’”, declarou Campos.

A simples declaração fez com que o Conanda fizesse um “manifesto de repúdio”, por Campos Neto “ignorar” a suposta situação de trabalho infantil e naturalizar essa conduta.

A simples declaração fez com que o Conanda fizesse um “manifesto de repúdio”, por Campos Neto “ignorar” a suposta situação de trabalho infantil e naturalizar essa conduta.

“O que nos salta aos olhos não é a facilidade do pagamento, mas o fato de que havia uma criança em situação de trabalho infantil — e em uma das suas piores formas — que abordou um cidadão cuja providência não foi fazer a denúncia aos órgãos de proteção, mas incentivar a prática, não somente comprando o produto do ‘garoto’ como exaltando-o pela ‘iniciativa’”, diz um trecho da nota, que é assinada por Ariel de Castro Alves e Marina de Pol Poniwas, respectivamente presidente e vice do Conanda.

“O que nos salta aos olhos não é a facilidade do pagamento, mas o fato de que havia uma criança em situação de trabalho infantil — e em uma das suas piores formas — que abordou um cidadão cuja providência não foi fazer a denúncia aos órgãos de proteção, mas incentivar a prática, não somente comprando o produto do ‘garoto’ como exaltando-o pela ‘iniciativa’”, diz um trecho da nota, que é assinada por Ariel de Castro Alves e Marina de Pol Poniwas, respectivamente presidente e vice do Conanda.

Os dois membros do conselho também disseram que pediram providências ao BC. “Solicitamos ao Bacen que adote medidas de garantia, proteção e defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, em especial de combate ao trabalho infantil”, escreveram.

Os dois membros do conselho também disseram que pediram providências ao BC. “Solicitamos ao Bacen que adote medidas de garantia, proteção e defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, em especial de combate ao trabalho infantil”, escreveram.

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Fonte: Revista Oeste


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