O advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho será o novo secretário nacional de Justiça. Ele é mais um dos nomes que integrarão o Palácio da Justiça no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Membro do Grupo Prerrogativas e crítico da Operação Lava Jato, Botelho concorreu ao cargo de deputado federal nas eleições deste ano — mas não foi eleito. No início de sua carreira, o advogado trabalhou no escritório de Márcio Tomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, durante o primeiro mandato de Lula.
Os outros indicados foram: Estela Aranha, assessora especial para Direitos Digitais; Tamires Sampaio, coordenadora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania; Sheila de Carvalho, presidente do Comitê Nacional para os Refugiados; e Diego Galdino, secretário-executivo adjunto.
Eles se juntam a Ricardo Cappelli, secretário-executivo; Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal; e Marivaldo Pereira, que atuará na Secretaria Nacional de Justiça.
Na sexta-feira 16, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou que o ex-deputado federal petista Wadih Damous assumirá a Secretaria Nacional do Consumidor. Em 2018, o então parlamentar defendeu o fechamento do Supremo Tribunal Federal.
O vídeo em que o ex-parlamentar atacou o Supremo voltou a circular nas redes sociais recentemente. Damous é advogado e chegou a ser presidente seccional da Ordem dos Advogados no Rio de Janeiro. “Tem de fechar o Supremo Tribunal Federal”, disse o então deputado, ao criticar a prisão de Lula.
Em 2018, o então deputado federal petista Wadih Damous pediu o fechamento do Supremo Tribunal Federal pic.twitter.com/MjcDABBjR9
— Artur Piva (@artur_piva) September 9, 2021
Fonte: Revista Oeste