Adrilles Jorge: ‘Lula apoia e financia ditaduras porque sonha em ser ditador’

Lula quer ser o que Maduro é na Venezuela. Maduro cooptou todas as instituições. Tem o Exército nas mãos. Promoveu uma série de generais lambe-botas que lhe garantem o poder pela violência. Cooptou toda a Corte Suprema. Cooptou todos os parlamentares do Congresso. Frauda eleições no nariz de todo mundo. Ceifou todas as empresas de comunicação livres. Estatizou a informação. Sumiu com adversários e empunha a bandeira ostensivamente falaciosa de uma democracia que não engana nem sua mãe. A própria ONU diz que Maduro é um ditador assassino, sanguinário. Mata a população de fome, assassina adversários e críticos do regime. Tortura pessoas, estupra mulheres.

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Lula quer ser um Maduro light, sem mortes e torturas físicas. Por isso puxa deliberadamente o saco de Maduro para todo mundo ver. Puro deslumbramento e projeção, sem se importar com consequências, uma vez que ele é consequência viva de uma mídia servil que o elegeu. Lula enfrenta um obstáculo: há uma ditadura no Brasil, mas o ditador não é ele. É o Judiciário que prende pessoas sem processo, em inquéritos sem crime previsto em lei, que censura, arruína financeiramente adversários do regime. Lula é um subproduto torto e pragmático da ditadura do Judiciário que o tirou da cadeia para bater Bolsonaro, a quem o regime brasileiro queria destituir e derrotar. Lula é um detalhe da “ditatoga tupiniquim”, que foi construída por meio da subversão jurídica e do apoio e endosso da mídia que também queria ver Bolsonaro pelas costas.

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Essa mesma mídia agora finge espanto com a aproximação de Lula com Maduro e outros ditadores. Risível hipocrisia calculada. Lula sempre, desde o primeiro dia de seu primeiro mandato, apoiou e financiou ditaduras de esquerda pelo mundo. Congo, Venezuela, Cuba, foram algumas das tiranias financiadas e louvadas por Lula, o principal fomentador do Foro de São Paulo, que reuniu candidatos a ditador por toda a América Latina. Seu apreço por uma “democracia relativa” e ditadura absoluta sempre foram um mote para o ex-operário que já fez elogios rasgados a Fidel Castro, a Hugo Chávez e até a Adolf Hitler. O espanto da Rede Globo e da grande mídia com os orgasmos de Lula com ditadores não cola. Faz parte de uma encenação global midiática para justificar o ataque a Bolsonaro, a quem a Globo queria derrubar, dizendo que Lula era a salvação da democracia brasileira.

A militância ideológica e a militância financeira da emissora inventaram que Bolsonaro era um provável ditador, um provável fascista, um provável genocida. Bolsonaro nunca matou ninguém, não teve um único ato autoritário em seu governo e propunha menos Estado. A Globo queria mais dinheiro do governo federal para encher seus cofres e queria uma pauta progressista para agraciar seus jornalistas militantes de redação. Para isso, se uniu ao Judiciário e empunhou a bandeira de Lula democrata. Sabiam que Lula tinha tanto de democrata quanto um Pinochet. Agora podem prescindir de Lula, caso haja uma queda gigantesca de popularidade que assegure um governo Alckmin ou de qualquer outro que encha os cofres de dinheiro ou os corações dos militantes de pseudoprogressismo.

A ditadura brasileira é a mais perfeita, porque travestida de democracia, como Maduro nunca conseguiu fazer. Não há mortes nem torturas por aqui, com exceção de Clezão, morto na cadeia por descaso, abandono do Judiciário, que o deixou morrer sem saber do que era acusado e sem ter um julgamento. Já o esqueceram. Na grande mídia, nem sequer o mencionaram. Aqui, não são mencionadas pela grande mídia as pessoas que somem das redes sociais, são presas, são censuradas, têm contas bancárias bloqueadas. A grande mídia não noticia nada e quase ninguém ficaria sabendo desses fatos se não fossem as redes sociais e poucos órgãos de comunicação, como Oeste.

Lula apenas não conseguiu ser o ditador e fazer o sonho de uma junta de tiranos na América Latina. Tenta, quando se aproxima de países autoritários, como China, Rússia, Nicarágua; tenta ao fazer discurso antissemita de condenação de Israel para se afastar do bloco democrático do mundo e receber elogios de grupos autoritários e terroristas como o Hamas. Lula é mal-agradecido com os ditadores pseudodemocratas tunpiniquins porque suas pautas são as pautas comungadas pelos juízes supremos: aborto, liberação de drogas, frouxidão no combate ao crime, censura de jornais e redes sociais, perseguição da direita. Tudo isso o Judiciário tem feito por ele, sem precisar subornar o Congresso, como fazia na época do Mensalão e Petrolão. Lula é um garoto mimado que quer ser ele o ditador. Não aceita sequer dividir sua tirania. Vaidade, tudo vaidade.

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Fonte: Revista Oeste


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