O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que vai pedir autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar Israel. De acordo com o político, ele recebeu um convite de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, para ir ao país.
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Sem a autorização do STF, Bolsonaro não pode sair do Brasil. Isso ocorre porque o passaporte do ex-presidente foi apreendido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe.
“Recebi há pouco uma carta do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que por acaso é capitão do Exército também, me convidando para visitar o seu país para que eu vá naquela região do conflito. Ou melhor, do massacre, da covardia, a região do terrorismo praticado pelo Hamas contra Israel”, disse Bolsonaro em discurso durante evento em Salvador.
A possível visita de Bolsonaro a Israel
Caso seja autorizada, a visita vai ser realizada ao mesmo tempo que as Forças Armadas israelenses combatem os terroristas do Hamas em Gaza.
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Recentemente, a investida militar foi comparada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Holocausto — o extermínio dos judeus pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. O comentário gerou uma crise diplomática entre os governos brasileiro e israelense.
Em razão da fala, Lula passou a ser considerado persona non grata no território israelense. Diferentemente do que ocorre com o ex-presidente, que se mostrou alinhado com a posição de Israel, sempre condenando os ataques terroristas do Hamas.
A investida militar em guerra ocorreu depois dos ataques do Hamas em outubro de 2023. Os terroristas assassinaram 1,2 mil cidadãos e sequestraram 240 civis israelenses, incluindo mulheres, crianças e idosos. Cerca de 100 deles ainda permanecem como reféns em Gaza.
Fonte: Revista Oeste